Aumento do Bolsa Família deve ocorrer após o fim do auxílio emergencial
Valores pagos atualmente não são suficientes para as necessidades básicas dos beneficiários.
De acordo com João Roma, Ministro da Cidadania do Brasil, em agosto o auxílio emergencial deve deixar de ser pago. Diante disso, ele afirmou que haverá um aumento do Bolsa Família. Com 14 milhões de beneficiários, o programa paga em média R$ 192 mensais atualmente, mas varia de família para família.
Esse valor não sofre reajuste há muitos anos. Portanto, o que a maioria recebe atualmente não garante a possibilidade de uma alimentação adequada. Sendo assim, o ministro informou que o governo pretende fazer um aumento no valor pago pelo programa, logo após o fim do auxílio emergencial, em meados de agosto.
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Aumento do Bolsa Família deverá ocorrer após o fim do auxílio emergencial
Assim como o valor do Bolsa Família é insuficiente, os R$ 250 de auxílio emergencial em 2021 também não são na visão do ministro. Ele diz ter consciência de que esse valor não é capaz de possibilitar que as pessoas fiquem em casa para evitar a transmissão da COVID-19, mas foi o possível no momento.
Uma cesta básica para 4 pessoas, incluindo alimentos e higiene, custa em média R$ 900. O auxílio emergencial de 2021, portanto, supre apenas 28% do valor da cesta básica. Lembrando que R$ 250 é o teto do auxílio emergencial. Quem mora sozinho receberá R$ 150. Por outro lado, mães chefes de família receberão R$ 375 de auxílio.
Além do aumento do Bolsa Família, o ministro João Roma informou que o programa social deverá ser mais efetivo. Inclusive há a possibilidade de unir o Bolsa Família a políticas públicas.
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Foto/Reprodução: Jefferson Rudy / Agência Senado