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Barclays prevê Selic a 13,25% até junho

O banco Barclays prevê a Selic, a taxa básica de juros no Brasil, a 13,25% até junho deste ano. A afirmação foi divulgada em relatório nesta semana.

Os analistas ressaltaram a indicação do Banco Central (BC) brasileiro de que a alta de juros deve ser finalizada em maio. Mesmo assim, o banco acredita em uma continuação de aumentos até o meio do ano devido à inflação.

Segundo as projeções da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a alta também devem se manter até junho, diante das advertências inflacionárias. Entre os fatores deste acontecimento, estão a interrupção das cadeias de produção, as incertezas fiscais e os efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia.

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Previsões para Selic no Brasil

De acordo com o relatório do banco Barclays, a Selic a 13,25% é esperada principalmente pelos obstáculos que a economia brasileira enfrenta no curto prazo:

“No geral, ainda esperamos que o BCB (Banco Central Brasileiro) eleve as taxas para 13,25% até junho, pois acreditamos que a dinâmica da inflação continuará desafiadora no curto prazo, possivelmente levando a um descolamento adicional das expectativas de altas de preços. Projetamos que a inflação do IPCA de março (a ser divulgado em 8 de abril) acelerou para 1,29%, depois de registrar 1,01% em fevereiro, o que levaria o acumulado em 12 meses para 10,94%, antes de atingir um pico de 11,6% em abril (seu nível mais alto em mais de 18 anos)”

Já o Banco Central do Chile surpreendeu os analistas ao aumentar a taxa de juros em 150 pontos base (1,5%), menos do que estipulou o consenso de mercado que esperava 200 pontos base de alta. 

“O Conselho parece ter levado em conta a combinação da surpresa de alta na inflação com a desaceleração da atividade econômica em sua decisão de manter o mesmo ritmo de alta da reunião de janeiro. O Conselho antecipa que os aumentos futuros serão menores, em linha com nossa expectativa de que o ritmo de aumentos desacelere a partir da reunião de maio”, informaram os analistas.

A Colômbia permaneceu com uma abordagem gradual em seu processo de normalização tarifária. O Banco Central do país elevou a taxa básica de juros em 100 pontos base (1%), menos do que os 150 pontos que o consenso do mercado esperava.

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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com