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Bradesco registra queda no lucro de 40,1% e deve fechar mais de 400 agências em 2020

O presidente do Banco Bradesco (BBDC4), Octávio de Lazari, afirmou nesta quinta-feira (30), que a pandemia do novo coronavírus (covid-19) reforçou o processo de digitalização do banco. Diante desse cenário, de acordo com Lazari, o fechamento de agências físicas vai se intensificar ainda mais, e o banco deve fechar mais de 400 agências ainda em 2020.

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Bradesco registra queda no lucro de 40,1% e deve fechar mais de 400 agências em 2020

O Banco Bradesco planeja encerrar a atividade de mais de 400 agências este ano. Até este momento, nos últimos 12 meses, foram 414 locais fechados.

“No processo de redução de custos, o fechamento de agências físicas é um movimento que já vinha acontecendo e vai se intensificar. O gasto com segurança por agência é de R$ 10 mil por mês”, disse o presidente do Bradesco.

O número de funcionários, no período de um ano, também encolheu, passou de 99.198 para 96.787, redução de 2.411 pessoas. “Em redução de quadro de funcionários, não temos planos. Tem um turnover natural, mas o compromisso de não demitir”, completou Lazarini.

Bradesco: lucro líquido recorrente atinge R$ 3,8 bi no 2T20 – uma queda de 40%

O Bradesco também apresentou, na manhã desta quinta-feira (30), um lucro líquido recorrente de R$ 3,873 bilhões referente ao segundo trimestre de 2020. Na comparação anualizada, o resultado é equivalente a uma queda de 40,1%, quando, no segundo trimestre de 2019, o lucro foi de R$ 6,462 bilhões.

Enfim, o lucro líquido contábil, segundo o Bradesco, atingiu R$ 3,506 bilhões, frente a R$ 6,042 bilhões registrados no segundo trimestre de 2019 (-41,97%). A margem financeira total, no entanto, cresceu 15,3% na mesma base comparativa, saindo de R$ 14,468 bilhões para R$ 16,684 bilhões.

“O desempenho do resultado operacional, cuja evolução de 5,7% foi impulsionada pelo maior resultado advindo das operações de seguros, previdência e capitalização, do excelente desempenho dos custos, com redução de 2,5% frente ao trimestre anterior e do crescimento da margem financeira”, disse a direção do banco no balanço de resultados.

O resultado financeiro foi influenciado por uma maior provisões para devedores duvidosos (PDD) expandida, que no segundo trimestre deste ano foi de R$ 8,890 bilhões, 154,9% maior do que o reportado no mesmo período do ano passado.

Nesse sentido, as receitas com recuperações de crédito do Bradesco foram de R$ 1,104 bilhão, baixa de 31,4% de ano para ano. Ainda foram registrados ‘descontos concedidos’, de R$ 777 milhões, e R$ 472 milhões em impairment de ativos financeiros, ou seja, a deterioração dos mesmos no período.

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Fonte: Suno

Imagem: Jo Galvao via shutterstock