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Bradesco vai fechar 300 agências em 2020, tem motivos para se preocupar?

A concorrência acirrada dos bancos digitais e a crise econômica fizeram os grandes bancos tradicionais sentirem um grande impacto. Com a queda dos lucros, muitas instituições financeiras estão revendo suas prioridades e cortando custos desnecessários. Um desses bancos é o dono do banco digital Next. O Bradesco vai fechar 300 agências em 2020, em todo o Brasil. E esta notícia faz muitos correntistas e clientes da marca se preocuparem. Mas acalme-se, não há motivos para pânico!

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Bradesco vai fechar 300 agências em 2020, tem motivos para se preocupar?

A redução de agências do Bradesco é de quase 10% até o fim de 2020. Foram 50 unidades fechadas neste ano, e mais de 100 agências devem fechar até o final do ano. Para 2020, pelo menos outras 300 devem ser encerradas.

Porque o Bradesco está enxugando custos?

O Bradesco vai fechar 300 agências em 2020 para reduzir os seus custos operacionais, exatamente para evitar maiores problemas financeiros e garantir a segurança dos seus clientes. Segundo o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, os gastos operacionais do Bradesco devem ficar dentro do controle neste ano graças à decisões importantes tomadas pela instituição no início do ano.

As medidas que o banco tomou para controlar os custos incluem a adoção de um novo programa de remuneração variável aos seus funcionários, acordos em processos trabalhistas e reforço de produtos como o seu banco digital Next.

Em conclusão, se você é um cliente, não há com que se preocupar com o fato de que o Bradesco vai fechar 300 agências em 2020, pois sua grana está bem segura por lá!

O futuro é digital

Embora estejamos vendo novas contas digitais de alguns bancos tradicionais, como Santander e Banco do Brasil, a verdade é que a maioria dos bancos não se deu conta de que seus dias de agências físicas e burocracias podem estar contados.

Além da modernidade e praticidade dos concorrentes digitais, outra grande desvantagem dos bancos tradicionais são as altas taxas cobradas para manutenção de conta. Também podemos citar a anuidade do cartão de crédito, coisa que os bancos digitais, na maioria, não cobram.

Next: O grande acerto do Bradesco

next banco bradesco vai falir

O Bradesco criou o banco Next é dele, que é um banco totalmente digital. Na minha opinião, isso é pensar à frente da maioria das instituições financeiras tradicionais. O Bradesco, em vez de disputar com os bancos digitais, resolveu surfar a onda e tirar proveito disso. E a decisão é muito acertada.

Todos os bancos deveriam olhar com mais atenção para este novo mercado financeiro, mas não é o que acontece. Em vez de ver a digitalização bancária como um problema, deve-se ver como uma nova oportunidade.

Recentemente, o banco digital do Bradesco atingiu a marca de 1,4 milhões de clientes no Brasil, e os planos é chegar à marca de 2 milhões ainda este ano. O banco revela que apenas no terceiro trimestre de 2019, foram abertas cerca de 300 mil contas.

Crescimento do Next

O banco ainda informa que não apenas o número de correntistas, mas também o número de transações feitas aumentaram. Neste trimestre, foram realizadas 105 milhões de transações, 27% a mais do que o trimestre anterior. Já no cartão houve um aumento de 41% no volume de transações.

Outro diferencial do Next para as contas tradicionais do Bradesco é que o foco é o público mais jovem e “conectado”. Para você ter uma ideia, quase 80% dos clientes Next têm entre 18 e 34 anos, e 79% nunca tinham sido clientes do Bradesco.

Além disso, o banco Next oferece vantagens parecidas (ou até superiores) do Nubank e NuConta. Dentre estas vantagens podemos destacar o cartão de crédito sem anuidade, digital e internacional, conta digital sem mensalidade e com TED gratuitas. Essas são algumas das vantagens, para ficar mais por dentro, leia este artigo aqui.

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É seguro deixar dinheiro no banco em 2019?

Em crises econômicas, muitas pessoas ficam com medo de investir dinheiro em contas bancárias, especialmente as com um pouco mais de idade que se lembram do que aconteceu no governo Collor. Para quem teve seus valores congelados, certamente não pensam que deixar o dinheiro no banco seja tão seguro assim.

Mas nos dias de hoje, há bastante segurança para o cliente dos bancos. Atualmente, o sistema bancário brasileiro é confiável, e oferece garantias aos investidores, protegendo parcial ou integralmente os valores aplicados.

Hoje em dia é praticamente impossível um investidor ou correntista perder dinheiro com a falência de um banco. Afinal, atualmente existe o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), criado em 1995 (justamente depois do governo Collor).

O FGC garante a segurança do seu dinheiro

O FGC garante proteção aos valores aplicados em conta corrente, caderneta de poupança, Certificados de Depósitos Bancário (CDBs), letras de câmbio, imobiliárias, hipotecárias e de crédito imobiliário. Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares. Os valores aplicados em uma única instituição associada ou conglomerado financeiro serão assegurados, desde que não ultrapassem o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), limitado ao saldo existente.

E desde dezembro de 2017, o teto é de R$ 1 milhão a cada período de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ. A alteração do FGC foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Este teto de R$ 1 milhão é válido apenas para os investimentos contratados a partir de 22 de dezembro de 2017. Antes disso, o valor assegurado pelo FGC é de R$ 250 mil.

Como o Fundo Garantidor de Crédito ressarce no caso de falência de um banco?

Se você tiver valores aplicados em um banco, e ele por ventura falir, basta se dirigir até uma agência bancária escolhida pelo FGC. Lá você vai assinar um termo de recebimento no ato do saque. Ainda é possível designar um procurador para receber em seu lugar, no caso de surgir algum impedimento. Normalmente, o dinheiro é ressarcido em até 60 dias após a decretação da falência da instituição financeira.

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