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Brasil está vivendo o maior colapso hospitalar e sanitário da história, diz Fiocruz

Rio Grande do Sul é o estado mais preocupante, com 100% dos leitos de UTI ocupados.

O Brasil se encontra em seu pior momento da pandemia de covid-19. Em uma média de óbitos que ultrapassa duas mil pessoas todos os dias, o país possui vinte e quatro estados, além do Distrito Federal, com taxas de ocupação de leitos públicos de UTI para pacientes de covid-19 igual ou superior a 80%. A Fiocruz é responsável pelo levantamento.

Portanto, segundo os pesquisadores da fundação, esse é até hoje o “maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”. Assim, a situação mais preocupante é a do Rio Grande do Sul, o único estado a registrar 100% de ocupação dos leitos de UTI. Além disso, nesta terça-feira (17), o estado também bateu seu recorde de mortes causadas pela covid-19 em um dia. Foram 502 novos óbitos confirmados em 24 horas.

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Rio Grande do Sul está em colapso, seguido por outros estados

Além do Rio Grande do Sul, estados como Santa Catarina e Rondônia também estão com ocupação quase total, com 99% e 98% das UTIs públicas ocupadas, respectivamente. Com isso, a situação só não é considerada um “colapso total” no Rio de Janeiro e em Roraima, que têm taxas de ocupação de leitos de 79% e 73%. No entanto, esses números também não são animadores.

Já no restante das capitais, a situação é semelhante: 25 das 27 estão com ocupação de UTIs públicas igual ou superior a 80%. Em 19 delas, a taxa está acima de 90%. Entre as cidades, as porcentagens mais altas são as de Porto Alegre (RS), com 103%; Porto Velho (RO), 100%; Rio Branco (AC), 100%; Cuiabá (MT), 100%; e Palmas (TO), Teresina (PI), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), todas com 98%.

Medidas de distanciamento ainda são essenciais

Por fim, para conter o avanço do número de casos e mortes, e diminuir as taxas de ocupação de leitos, os pesquisadores defendem maior rigor nas medidas de isolamento social, além do lockdown (confinamento total). Também reforça-se a importância do uso de máscaras e, claro, da aceleração da vacinação. De acordo com a Fiocruz, as principais medidas a serem adotadas, no momento, ainda são referentes a restrição de circulação de pessoas.

Assim, para tentar conter o colapso dos hospitais, estão proibidos eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e correlatas em todo território nacional. Também seguem suspensas as atividades presenciais de todos os níveis da educação do país. O fechamento de praias e bares também é essencial, uma vez que a alta no número de óbitos hoje é resultado das atividades e festas realizadas tanto no fim do ano quanto na época de Carnaval.

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Imagem: Photocarioca / Shutterstock.com