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Brasileiro procurou menos por crédito em maio

De acordo com o INDC, em maio, a procura por financiamento no Brasil caiu 7% em relação a abril, quando teve alta de 11%

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De acordo com o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), em maio, a procura por financiamento no Brasil caiu 7% em relação a abril, quando teve alta de 11%. Entretanto, comparando com maio de 2021, houve um aumento de 29%.

O crescimento do INDC em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, foi motivado pela procura por financiamento nos setores de bancos e financeiras, que apresentou um crescimento de 29% no período analisado. Também houve crescimento no varejo (24%) e serviços (3%).

Queda na procura

Em relação a queda registrada pelo INDC comparado a abril, de acordo com a Neurotech, o único setor que cresceu foi o de bancos, com elevação de 8%. Contudo, o varejo e serviços tiveram quedas de 23% e 41%, respectivamente.

De acordo com o diretor da Neurotech, Breno Costa, o encolhimento do INDC em maio, comparado ao mês anterior, é comum para o período. Visto que, como explica Costa, “maio é, de modo geral, sazonalmente mais forte que abril.”

Empréstimos no varejo

Em relação às solicitações de empréstimo efetuadas no varejo, o destaque foi o setor de vestuário, com alta de 33%, e as lojas de departamento, com 17% de crescimento, comparando maio com o mesmo mês em 2021. Logo em seguida vêm os supermercados, com alta de 9% e os móveis com 2%.

Ademais, a procura por crédito em eletrodomésticos caiu 20% na comparação com o mesmo período do ano passado, com um recuo ainda maior em relação a abril deste ano (-40%). Porém, foi superado pela queda de 64% registrada no INDC de supermercados em maio comparado com abril. 

Em suma, mostraram crescimento os setores de vestuário, (4%), lojas de departamento (8%) e móveis (12%).

Dívida mais comum

O cartão de crédito continua sendo o tipo de dívida mais comum, sendo o responsável pelo endividamento de 88,5% das famílias endividadas.

De acordo com a CNC, em maio, o comprometimento médio da renda familiar com dívidas chegou a 30,4%. Dos endividados, 22,2% necessitam de mais de 50% da renda para pagar dívidas com bancos e financeiras, proporção mais alta desde dezembro de 2017.

O tempo médio do atraso para pagamento das dívidas, entre aqueles com contas em atraso, ficou em 61,7 dias, abaixo de abril, que eram 62,1 dias, contudo superior aos 61 dias de maio de 2021.

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Imagem: Alison Nunes Calazans / Shutterstock.com