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Cesta básica está mais cara em todas as capitais do Brasil

Todos os anos, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza uma pesquisa sobre o preço da cesta básica no Brasil. É a chamada Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Na transição do fim de 2020 para 2021, os resultados indicaram que os preços conjuntos dos alimentos básicos necessários para as refeições de uma pessoa adulta aumentaram em todas as capitais em 2020. Ou seja, a cesta básica ficou mais cara em todo o país.

Assim, as maiores altas foram registradas em Salvador, com alta de 32,89%, e Aracaju, com aumento de 28,75%. Além disso, a pesquisa apontou que o menor aumento ocorreu em Curitiba, com elevação de 17,76%. Para saber mais sobre o aumento da cesta básica, continue a leitura.

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Onde a cesta básica está mais cara?

Segundo o Diesse, de novembro para dezembro de 2020, ou seja, apenas no intervalo de um mês, o custo da cesta foi maior em nove cidades, e menor em oito. As maiores altas em um mês foram encontradas em João Pessoa (4,47%), Brasília (3,35%) e Belém (2,96%). As maiores diminuições foram registradas em Campo Grande (2,14%) e Salvador (1,85%). Em São Paulo, por exemplo, a cesta custava R$ 631,46 em dezembro, subindo 0,36% na comparação com novembro.

Por fim, segundo o Dieese, o arroz, o óleo de soja, a carne, o tomate e a batata foram os alimentos com altas mais expressivas na maioria das capitais. Hoje, mesmo com o salário mínimo baixo, a cesta básica mais cara do país é a do Rio de Janeiro, onde custava, em média, R$ 629,63 em novembro; mas esse valor também já sofreu reajuste. Além disso, em todo o ano de 2020, o preço do conjunto de alimentos subiu 24,67%.

Poder de compra também diminuiu

Ainda de acordo com o Dieese, o salário mínimo ideal para manter uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 5.304,90 em dezembro de 2020. O cálculo é feito levando em consideração uma família com dois adultos e duas crianças.

Atualmente, esse valor ideal representa pouco mais de 5 vezes o salário mínimo atual, que é de R$ 1.100, após reajuste. Para fazer a estimativa, o Dieese faz o cálculo com base no preço da cesta básica mais cara do país.

Por fim, o estudo também mostrou o tempo médio que um trabalhador que recebe salário mínimo leva para adquirir os produtos da cesta nas capitais. Em dezembro de 2020, esse tempo era de 115 horas e 8 minutos. Em geral, a carga horária de trabalho é de 220 horas por mês.

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Imagem: Adao / Shutterstock.com