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Conta de luz pode subir 21% em 2022 devido à crise hídrica

O que está ruim, pode ainda piorar. O consumidor do Brasil pode se preparar para mais aumentos na conta de luz. Os documentos oficiais do governo e do próprio setor elétrico estimam um reajuste acima de 20% em 2022 nas contas. Essa alta deve ser ainda maior que a inflação acumulada para os últimos 12 meses (10,5%).

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Conta de luz pode subir 21% em 2022 devido à crise hídrica

De acordo com o Estadão, a Aneel faz uma projeção sobre o impacto financeiro que a atual crise hídrica vai ter sobre a conta de luz em todo o Brasil. Isso tudo, por conta das medidas adotadas para garantir o abastecimento. Sendo assim, a conclusão não é animadora.

“Nossas estimativas apontam para um cenário de impacto tarifário médio em 2022 da ordem de 21,04%, quando avaliado todo o universo de custos das distribuidoras e incluídos esses impactos das medidas para enfrentamento da crise hídrica”, diz o documento da Aneel sobre a conta de luz.

O volume previsto para 2022 supera os reajustes já feitos em 2021. Em outubro, a diretoria da Aneel autorizou a elevação na conta de luz em até 16%, para quase 8 milhões de consumidores do Distrito Federal, Goiás e São Paulo. Ademais, o reajuste médio das tarifas residenciais acumulado neste ano foi de 7,04%.

Ademais, nos últimos meses, cada consumidor de energia paga, todo mês, o custo pesado das “bandeiras tarifárias”. Isso se deve, a uma taxa extra incluída na conta de luz para pagar o acionamento das usinas térmicas, mais caras que as hidrelétricas. O fato tem ocorrido devido à falta de chuvas e do esvaziamento dos principais reservatórios do País.

Uma das principais razões de realizar a cobrança a mais na conta de luz do consumidor é evitar que as contas fossem pagas depois, nos reajustes anuais, como ocorria antes. Entretanto, nem mesmo as bandeiras tarifárias conseguem cobrir o rombo atual. Conforme o Estadão, as informações mostram um rombo de RS 13 bilhões.

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Imagem: TanitJuno / Shutterstock.com