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Crédito concedido por bancos deve ter crescimento de 11,1% em 2021

Informação foi divulgada em relatório trimestral do Banco Central.

Nesta quinta-feira (24), um relatório divulgado pelo Banco Central afirmou que o saldo do crédito concedido pelos bancos deve crescer 11,1% em 2021. Trata-se da publicação trimestral do Relatório de Inflação do país. Dessa forma, a estimativa é maior do que a observada no relatório anterior, que estava em 8%. Saiba mais a seguir e veja qual é o motivo para o aumento.

Crédito concedido por bancos deve crescer 11,1% este ano, diz Banco Central

De acordo com o Banco Central, o aumento do saldo de crédito decorre do cenário favorável referente à evolução do saldo nos últimos três meses. Isso ocorre sobretudo devido à reavaliação na trajetória esperada para o crédito, em contexto de maior atividade econômica. Além disso, o retorno do Pronampe, programa de apoio a micro e pequenas empresas, ajudou no aumento do crédito.

Assim, em 2020, o saldo do crédito cresceu 15,6%, com alta de 11,2% para famílias e 21,8% para empresas. Já para 2021, essa projeção de 11,1% vem do crescimento de 13,5% no crédito para famílias e de 8% para pessoas jurídicas.

Em resumo, a revisão na projeção de crescimento do estoque total de crédito para 2021 não trouxe mudanças qualitativas relevantes em relação ao cenário esperado no relatório anterior. Ainda se espera a volta do protagonismo do crédito às famílias no Sistema Financeiro Nacional em ambos os segmentos. Porém, a incorporação no cenário de novos estímulos creditícios para as pequenas e médias empresas diminuiu a intensidade da desaceleração esperada no segmento de pessoa jurídica (PJ) direcionado“, afirma o relatório.

Crédito livre e direcionado terão diferenças no aumento

Por fim, em relação ao crédito livre, a expectativa é de uma expansão de 13,5%, com aumentos de 14% e 13% para os saldos; isso para pessoas físicas e jurídicas, respectivamente. O objetivo do Banco Central é atingir um aumento de 7,7% para o crédito direcionado em 2021 e uma alta de 13% para as pessoas físicas.

Lembrando que o empréstimo livre é aquele em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros que serão cobradas de seus clientes. Entretanto, quando falamos em algo direcionado, o governo define algumas regras, destinando o crédito, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e microcrédito.

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Imagem: Alexandre Camilo Bonato / Shutterstock.com