Dólar vai seguir caindo? Confira o que especialistas dizem
Em dezembro de 2016, o dólar estava cotado a R$ 3,25. No entanto, a moeda encerrou 2021 a R$ 5,576, ou seja, houve uma valorização de 71,6% no período. Apesar disso, no primeiro bimestre deste ano a moeda americana apresenta sinais de queda. Desde o início de 2022, a moeda caiu 7,1%. Diante disso, será que o dólar ficará abaixo dos R$ 5? Abaixo, confira a resposta.
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Segundo economistas de bancos e consultorias, o dólar deveria estar entre R$ 4,20 e R$ 4,90, se considerados os fundamentos da economia do Brasil, tais como as contas externas, a produtividade do trabalho, as contas públicas, entre outros.
Apesar desse espaço que o real precisaria para recuperar ante o dólar, os economistas que realizaram as contas acima afirmam que o investidor estrangeiro pode voltar a colocar na balança os riscos do Brasil e parar de aplicar aqui no país. Eles citam que a incerteza impossibilita que o dólar caia abaixo de R$ 5 de forma sustentável.
Em suma, a equipe de economia da XP, liderada pelo economista-chefe Caio Megale, afirma que os modelos que usam variáveis domésticas e externas dizem que a taxa de câmbio poderia estar entre R$ 4,20 e R$ 4,75. Entretanto, a pandemia ainda deixa o Brasil em uma situação incerta. Isso se dá por conta da fragilidade das contas públicas. Além disso, o próximo governo deve enfrentar os gastos com programas sociais e infraestrutura.
De acordo com Megale, “assim, acreditamos que o desalinhamento cambial continuará, pelo menos até que as diretrizes econômicas para o próximo governo sejam mais claras. Nossa projeção oficial ainda aponta para câmbio nominal em R$ 5,70 no final deste ano e R$ 5,30 ao final de 2023”.
Por fim, vale destacar que há 3 fatores que podem fazer com que o dólar volte a subir: o aumento dos juros nos Estados Unidos, o risco de conflito na Europa entre a Ucrânia e a Rússia e as dúvidas sobre as eleições do Brasil.
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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com