Famílias brasileiras começaram 2020 com menos dívidas
Conforme levantamento da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), os brasileiros começaram 2020 com menos dívidas. O percentual de famílias endividadas caiu para 65,3% em janeiro, após ter atingido o recorde histórico na Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) em dezembro. No último mês de 2019, o percentual de famílias brasileiras endividadas foi de 65,6%. Essa queda no endividamento das famílias sem dúvida é surpreendente, visto que em janeiro as dívidas tendem a aumentar. Por outro lado, se compararmos com a Peic de 2019, em janeiro de ano passado o percentual tinha sido de 60,1%.
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Segundo a CNC, o alto nível de endividamento ainda é compatível com a renda das famílias brasileiras, devido às melhores condições de crédito e à recuperação do mercado de trabalho.
Em relação à inadimplência, a Peic identificou a terceira queda consecutiva: de 24,5% em dezembro de 2019 para 23,8% em janeiro de 2020. No entanto, em janeiro de 2019, o percentual de famílias inadimplentes foi de 22,9%.
Outro número positivo da Peic foi em relação às famílias que afirmam não terem condições arcar com suas contas ou dívidas em atraso; ou seja, famílias que permanecerão inadimplentes. Em dezembro, esse percentual era de 10%, porém em janeiro caiu para 9,6%.
Já o percentual médio da renda familiar comprometido com dívidas diminuiu de 29,7% em dezembro para 29,4% em janeiro de 2020. Esse foi o menor nível desde maio de 2019.
Famílias brasileiras estão se organizando melhor financeiramente
Segundo a economista Izis Ferreira, da CNC, a melhor nos números se deve, principalmente à organização das famílias paga pagar financiamentos e empréstimos. Além disso, existia uma demanda represada das famílias por bens de consumo que dependem mais de crédito, como móveis e eletrodomésticos.
O principal motivo das dívidas é o cartão de crédito, que é citado por 79,8% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparecem os carnês (15,9%) e, em terceiro, os financiamentos de carros (10,9%).
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Imagem: Olleg, via Shutterstock.