FGC: o que é e como o Fundo Garantidor de Crédito funciona?
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC), é uma associação privada civil sem fins lucrativos, que tem a função de garantir a recuperação de depósitos e créditos em instituições financeiras – bancos, fintechs e afins – , em caso de falência.
Sendo assim, em caso de possível falência de uma instituição financeira, seus depósitos que estão em contas correntes, poupança ou em algumas aplicações de renda fixa serão pagos pelo FGC, até o limite de R$ 250 mil.
Neste caso, o investidor tem o FGC como um tipo de seguro de depósitos que garante uma proteção fundamental para a estabilidade da economia de um país.
Dessa forma, o FGC surge com a missão de dar mais segurança ao sistema bancário brasileiro. Nos termos econômicos, os garantidores de depósito são chamados também de paybox clássico.
Como funciona o FGC
O FGC é mantido pelo investimento periódico das suas instituições afiliadas. Na prática, os associados, que são as instituições financeiras, contribuem mensalmente com 0,0125% dos depósitos elegíveis à garantia.
De acordo com as regras do Banco Central, é obrigatório fazer parte do FGC os bancos e instituições financeiras que atuam no Brasil com as seguintes atividades:
- Recebimentos de depósitos à vista;
- Captação de recursos por meio de letras hipotecárias;
- Realização de transações em letras de câmbio;
- Captação de recursos por operações de títulos de emissão.
Entre as organizações que cumprem esses requisitos e participam dessa sociedade estão os:
- Bancos públicos, comerciais e múltiplos;
- Bancos de desenvolvimento;
- Financeiras;
- Sociedades de crédito imobiliário;
- Associações de empréstimo e poupança;
- Companhias hipotecárias.
Em situações de falência ou intervenção em alguma das instituições participantes, o FGC utiliza o montante que foi acumulado para pagar o valor devido aos investidores proprietários de contas correntes.
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Imagem: Elena Kharichkina/shutterstock.com
