G7 impõe sanções contra a Rússia, que podem beneficiar o Brasil
De acordo com o Ministério da Economia, a proibição da entrada de produtos essenciais russos pode beneficiar o Brasil a curto prazo. Já a longo prazo, podem prejudicar, e muito, o país. Abaixo, confira todos os detalhes sobre as sanções impostas pelo G7 e como isso afeta o Brasil.
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Os componentes do G7, Estados Unidos, Alemanha, França, Canadá, Reino Unido, Itália e Japão, divulgaram que vão cancelar os benefícios aceitos na participação da Rússia à Organização Mundial do Comércio (OMC). E assim, as empresas russas não devem mais ganhar o tratamento de Nação Mais Favorecida (NMF) nas economias dos países.
Em suma, as exportações russas terão um tratamento desigual, de todas as maneiras disponíveis, além de serem alvo de altas tarifas. Ademais, a pressão econômica será imposta à Rússia pelos países ocidentais. Dessa forma, deve aumentar a pressão e o isolamento no cenário internacional.
Além disso, a União Europeia quer impedir a importação dos produtos essenciais no ramo de ferro e aço de origem russa. Assim, devem sufocar uma das principais fontes de Moscou.
Lucas Ferraz, secretário do Comércio Exterior do Ministério da Economia, explica que as medidas do G7, não significam que todos os produtos do comércio bilateral russo devem sofrer ataque.
“No curto prazo, caso haja aumento de barreiras tarifárias para importações de commodities minerais e metálicas, além de cereais, provenientes da Rússia, é mesmo possível que as exportações brasileiras possam ser impulsionadas para os países da Europa, EUA e Canadá, fortalecendo nossos termos de troca”, comentou Ferraz.
Porém, no que se refere ao longo prazo, a guerra deve interferir de forma negativa nas taxas de evolução econômica global. Inclusive, deve afetar os ganhos setoriais que podem acontecer.
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Imagem: Poring Studio / Shutterstock.com
