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Gastos familiares voltam a apresentar alta em agosto; veja o que ficou mais caro

Novo indicador do FGV Ibre aponta para os gastos das famílias brasileiras mensalmente. Saiba mais detalhes!

O Índice de Preços dos Gastos Familiares (IPGF), divulgado pelo FGV Ibre, registrou alta de 0,03% no mês de agosto. Diante disso, o índice acumula avanço de 2,11% no ano e de 2,78% em 12 meses. De acordo com dados das pesquisa, é possível visualizar que o maior impacto veio do grupo Transportes. 

Até o mês de julho, o grupo que compõe o indicador apresentava resultado negativo de 4,17%. No entanto, neste último mês, teve uma alta de 1,44%, em decorrência dos reajustes recentes realizados sobre os preços dos combustíveis.

Assim como outros indicadores da inflação, o IPGF compõe-se de uma série de grupos que fazem parte dos bens e serviços utilizados pelas famílias brasileiras. Em comparação com outros índices, ele é mais recente e tem demonstrado uma inflação menor a longo prazo.

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Gastos familiares: impactos dos grupos

Para a composição do índice que trata sobre os gastos familiares, são levados em consideração 10 grupos. Em julho, além do grupo Transportes, outros dois apresentaram variação positiva:

  • Habitação: 3,24% para 4,04%;
  • Educação: 8,13% para 8,35%. 

Em contrapartida, os demais registraram resultados negativos entre julho e agosto, com exceção do Comunicação, que se manteve estável. 

  • Alimentação: -2,92% para -4,07%;
  • Artigos de Residência: -3,69% para -4,05%;
  • Vestuário: 5,60% para 4,23%;
  • Saúde e Cuidados Pessoais: 11,39% para 10,73%;
  • Despesas Pessoais: 11,07% para 10,61%;
  • Serviços Prestados às Famílias e atividades pessoais: de 5,64% para 5,43%. 

IPCA X IPGF

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é considerado o indicador oficial da inflação no país. Sua formulação leva em consideração nove grupos que compõem o consumo cotidiano dos brasileiros, similares aos utilizados pelo indicador dos gastos das famílias.

Nesse sentido, neste momento, a taxa inflacionária é de 3,23% no ano e de 4,61% no acumulado de 12 meses. Como pode se observar, ficando acima dos resultados apontados pelo IPGF, expostos acima.

Notas de real brasileiro em uma mesa de madeira com uma calculadora e caneta na composição.
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com

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