Governo estuda pagar mais parcelas do seguro-desemprego em 2020
Depois de pedidos de centrais de sindicatos, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) vem debatendo, desde julho, pedido de ampliação do seguro-desemprego neste ano.
O governo pagaria as parcelas extras ainda em 2020 para não extrapolar o teto de gastos.
O Governo está avaliando liberar mais parcelas do seguro-desemprego em 2020. A medida visa os trabalhadores demitidos devido a crise causada pela pandemia. A prorrogação do benefício seria limitada apenas a este ano, ou seja, dentro do estado de calamidade pública.
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Governo estuda pagar mais parcelas do seguro-desemprego em 2020
Entretanto, depois de pedidos de centrais de sindicatos, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) vem debatendo, desde julho, pedido de ampliação do seguro-desemprego neste ano. A proposta prevê liberar mais duas parcelas adicionais do benefício. Mas para quem foi demitido sem justa causa entre os dias 20 de março e 31 de dezembro de 2020.
Os representantes do Ministério da Economia no Codefat, no entanto, se esquivam da discussão e negam o pedido, desde quando os sindicatos apresentaram a proposta em julho. Contudo, diante da pressão, há possibilidades deles encontrarem um meio termo entre o pedido e o que o governo considera viável.
Integrantes do Ministério da Economia rejeitam a possibilidade dos pagamentos perdurarem até 2021, pois isso afetaria o teto de gastos. Portanto, o governo pensa em encontrar uma forma de compensar o novo custo e concentrar os pagamentos até o final de 2020, para que isso não afete o teto. O governo também tenta reduzir os custos com a ampliação do seguro-desemprego.
O conselho que discute a ampliação das cotas do seguro-desemprego é composto por seis integrantes do governo, seis dos trabalhadores e seis dos empresários.
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Imagem: Cesarvr/Shutterstock