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Governo abre o jogo e revela valor bilionário dos novos auxílios

As novas propostas do Governo para os aumentos e criação de programa social teriam custos bilionários.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

O Governo Federal anunciou, recentemente, a proposta para aumentar os valores dos programas sociais Auxilio Brasil e Vale-gás. Além disso, o Planalto ainda estuda o benefício destinado aos caminhoneiros para arcar com os altos custos dos combustíveis.

De acordo com as projeções realizadas pelo Senado, será preciso um montante de R$ 23 milhões para custear os aumentos. A soma ainda não leva em consideração o voucher para os caminhoneiros. A ideia é de que esse benefício atinja R$ 1.000 para cada profissional. 

Aumento dos benefícios sociais

O plano é que o Auxílio Brasil passe de R$ 400 para R$ 600. Para isso, seria preciso aprovar um adicional emergencial de R$ 200 que duraria até dezembro deste ano, e continuaria a beneficiar mais de 18 milhões de brasileiros mensalmente. O custo seria de cerca de R$ 21,6 bilhões. 

Com relação ao Vale-gás, a ideia é que o valor de R$ 53 oferecido atualmente, que não cobre nem a metade do preço do botijão, passe para R$ 120 por família. Para a concretização, seria necessária a liberação de mais de R$ 1,5 bilhão. 

Considerando todos esses valores, inclusive o voucher para caminhoneiros, o governo federal precisaria desembolsar mais de R$ 30 bilhões para a execução das propostas. 

No entanto, é importante ressaltar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe a criação e implementação de novos programas em anos eleitorais, conforme a Lei das Eleições. 

De acordo com a Legislação, os programas já existentes, como o Auxílio Brasil e o Vale-gás, são desconsiderados. Mas a liberação dos vouchers para caminhoneiros fica impedida. Ainda assim, membros do Congresso Nacional acreditam que podem encontrar algumas brechas na lei. 

Na última semana, Jair Bolsonaro publicou o decreto que determina o julgamento das propostas por Bruno Bianco, advogado-geral da União e seu aliado. 

Ano eleitoral 

Embora tenha afirmado a não preocupação com as eleições presidenciais, que ocorrem em outubro deste ano, o governo anunciou suas propostas de aumento nos benefícios logo após a divulgação da pesquisa das intenções de votos, realizada pelo Instituto DataFolha, em que Bolsonaro aparece com altos índices de rejeição.

A avaliação do Planalto é de que seria preciso aumentar os valores já nos próximos meses. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, essas elevações são possíveis desde o começo do ano.  

Vale lembrar que, em 2020, o governo atingiu o seu maior patamar de popularidade no momento em que o Auxílio Emergencial passou para R$ 600. 

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Imagem: Marcelo Chello / Shutterstock.com