Inflação de 2021 foi a maior em 6 anos; veja o que ficou mais caro
Na última terça-feira (11), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou o estudo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em que anuncia os números oficiais da inflação no Brasil.
A pesquisa informa que, em 2021, a inflação fechou em 10,06%, sendo a maior porcentagem acumulada durante um ano desde 2015. Também foi a primeira vez que o IPCA ficou acima de 10% depois de seis anos.
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O aumento dos valores dos combustíveis foi o que mais impactou a economia brasileira, levando também ao aumento dos preços no transporte.
Curitiba foi a cidade que mais foi impactada pela alta da inflação, apresentando um índice de 13,73%, enquanto Belém contabilizou a menor porcentagem, 8,10%. No Rio de Janeiro e em São Paulo, a alta da inflação ficou, respectivamente, em 8,58% e 9,59%.
Itens que ficaram mais caros em 2021
Confira, a seguir, os produtos e grupos que mais impactaram a inflação no ano passado:
- Etanol: Aumento de 62,23%;
- Gasolina: Aumento de 47,49%;
- Botijão de gás: Aumento de 36,99%;
- Energia elétrica: Aumento de 21,21%;
- Automóveis novos: Aumento de 16,16%;
- Automóveis usados: Aumento de 15,05%;
- Carnes: Aumento de 8,45%;
- Alimentação: Aumento de 7,82%;
- Aluguel de imóveis: Aumento de 6,96%;
- Produtos de farmácia: Aumento de 6,18%.
Devido à alta da gasolina, os transportes tiveram uma inflação de 21,03% ao longo ano. Além disso, os gastos com habitação também subiram em 13,05%.
Inflação foi bem maior do que o esperado
Desde 2015, o IPCA não ultrapassava o limite estabelecido pelo sistema de metas. O previsto para 2021 era que a inflação chegasse a 5,25%, mas chegou quase ao dobro do que era esperado: 10,06%.
Mesmo com o teto previsto de somente 5,25%, especialistas do mercado financeiro já previam que a alta poderia alcançar 9,99% em 2021, de acordo com o estudo Focus do Banco Central.
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Imagem: RHJPhtotoandilustration / shutterstock.com