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Inflação pode ter subido 1,17% em novembro: Gasolina teve a maior alta

Inflação
Fonte: Pixabay

A inflação tem previsão de alta em 1,17% para novembro, segundo estudo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 25 de novembro. O IPCA-15 tem como objetivo calcular a inflação de serviços e produtos comercializados no varejo, com ênfase no consumo das famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos. 

É a maior variação para o mês desde 2002, quando o resultado ficou em 2,08%. Em novembro de 2020, o IPCA-15 ficou em torno de 0,81%. 

Gasolina teve maior alta individual

Dentre todos os produtos pesquisados, a gasolina foi a que teve maior alta individual, ficando 6,62% mais cara em novembro. Isso influenciou na variação dos transportes, que aumentou em 2,89%.

No decorrer de 2021, a gasolina subiu 44,83% e a sua alta acumulada é em torno de 48% desde novembro de 2020 a novembro de 2021. Com a alta do combustível, o transporte por aplicativo aumentou em 16,23% em novembro, após ter subido 11,60% em outubro.

Já as passagens aéreas ficaram 6,34% mais baratas, após aumentar 28,76% na prévia de setembro e 34,35% em outubro deste ano.

Botijão de gás cresce novamente 

No grupo habitação, o botijão de gás subiu em 1,06%, tendo a 18ª alta consecutiva, ficando 4,34% mais caro em novembro. O produto acumula alta desde junho de 2020. 

Já a energia elétrica subiu 0,93%, desacelerando sua variação após aumentar 3,91% em outubro. A bandeira tarifária de escassez hídrica está ativa em Goiânia, Brasília e em São Paulo, o que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos. 

Inflação subiu em todo o país

Segundo o IBGE, todos os estados tiveram alta no IPCA-15 em novembro. A maior inflação foi em Goiânia, com um aumento de 1,86%, devido ao reajuste da energia elétrica em 10,93% e pela alta da gasolina em 5,87%. 

A menor variação foi registrada na região metropolitana de Belém, que aumentou 0,75%, com a queda de 2,05% na energia elétrica. 

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Fonte: Pixabay