INSS: ex-jogador Neto ganha na Justiça direito de receber auxílio-acidente
Segundo informações divulgadas pelo colunista Diego Garcia, do UOL, o ex-jogador Neto comprovou que adquiriu limitações físicas causadas por diversas lesões que sofreu no decorrer de sua carreira.
Dessa forma, o atleta garantiu na Justiça o direito de receber auxílio-acidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
É provável que você também goste:
INSS: segunda parcela do 13º salário começa a ser paga nesta semana; confira quem tem direito
INSS: homem é preso por fraudes previdenciárias
Auxílio-doença do INSS: quando é possível pedir o benefício?
Pedido na Justiça
Neto alegou nos autos que possui limitações geradas principalmente por esforços repetitivos. O ex-meia citou uma lesão no tornozelo esquerdo em 1992 e uma ruptura dos ligamentos do tornozelo direito em 1996, também foram citadas lesões no quadril e na coluna lombar. Neto venceu o processo em duas instâncias.
Atualmente, com 55 anos, Neto é apresentador da Band. Porém, ele alegou que ainda sofre de limitações definitivas nos dois membros inferiores.
Doenças de Neto
Em 2019, um atestado médico comprovou que o ex-jogador sofre de escoliose congênita, hérnia de disco lombar, artrose no quadril e na coluna lombar, artrose no pé e tornozelo e espondilose, que é uma deficiência que pode levar a uma fratura causada por estresse do elemento posterior da coluna vertebral.
Precedente para outros esportistas
Neto receberá o valor que será calculado a partir do momento que a esfera administrativa do INSS negou o pedido realizado pelo ex-jogador, que foi em outubro de 2019. Será acrescido no valor ainda, 13º salário e aplicação de juros e correção monetária.
A vitória conquistada por Neto na Justiça abre um precedente a outros esportistas que possam vir a comprovar limitações funcionais definitivas causadas por lesões sofridas no decorrer do exercício da profissão.
Embora o INSS tenha tentado recorrer da decisão judicial, um trecho da sentença divulgado pelo Uol e manifestada pelo relator Afonso Celso da Silva, juntamente com os desembargadores Carlos Monnerat e Aldemar Silva, indica que “o conjunto probatório colhido nos autos comprova que as lesões surgiram no período em que ele exercia atividade laborativa com vínculo empregatício”.
Enfim, quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo das finanças?
Então nos siga no canal no YouTube e em nossas redes sociais, como o Facebook, Twitter, Instagram e Twitch. Assim, você acompanhará tudo sobre bancos digitais, cartões de crédito, empréstimos, fintechs e matérias relacionadas ao mundo das finanças.
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com
