O total de investimentos feitos por pessoas físicas no Brasil cresceu 13,4%, subindo para R$ 3,701 trilhões em dezembro de 2020. Além disso, o chamado “pequeno investidor” passou a diversificar sua carteira. Assim, fundos de renda fixa perderam espaço, crescendo a participação de ações e CDBs. Entretanto, com o Auxílio Emergencial, a poupança garantiu liderança entre as opções de investimento, mesmo rendendo 1,4% ao ano (abaixo dos 2% da Selic).
Assim, impulsionada pelo pagamento do auxílio emergencial nas contas digitais da Caixa Econômica Federal, a caderneta de poupança passou a ocupar uma fatia ainda maior na carteira dos clientes dos segmentos de varejo tradicional. E aí é justamente onde estão os pequenos investimentos. Para saber mais sobre o assunto, continue a leitura.
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Percentual de investimentos na poupança também aumentou. Saiba mais
No caso da poupança, o percentual de valor de investimentos aumentou de 40% do total de investimentos, em 2019, para 42,9%, em 2020. Ou seja, a cada R$ 100 em aplicações financeiras, R$ 42,3 estão na poupança. Os presidente do Fórum de Distribuição da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgou os dados na última quinta-feira (4).
Outra informação é que o segmento de varejo tradicional teve o volume em poupança com alta de 22,8% em 2020, atingindo R$ 810 bilhões. Já no varejo de alta renda, que inclui investimentos com valores entre R$ 100 mil e R$ 1 milhão aplicados, o volume em poupança cresceu 15,5%, chegando a R$ 142,4 bilhões em dezembro.
Sem Auxílio Emergencial, tendência pode mudar
No entanto, a perspectiva é que, sem o Auxílio Emergencial, talvez a poupança não consiga manter esses níveis de crescimento. Isso porque o total investido no país cresceu 13,4%, indo de R$ 3,263 trilhões em dezembro de 2019 para R$ 3,701 trilhões em dezembro de 2020. Porém, não se sabe se essa tendência vai continuar em um momento pós-pandemia.
Por fim, o certificado de depósito bancário, o CDB, também ganhou espaço no varejo nos últimos meses, provavelmente refletindo a saída de fundos de renda fixa para ativos de liquidez diária. Assim, a fatia em CDB passou de 10% em 2019 para 13,6% de participação em 2020.
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Imagem: lovelyday12 / Shutterstock.com