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Bradesco e Itaú reduzem ainda mais a previsão para o PIB de 2021

Segundo projeções, Selic deve sofrer alta de 5,50%.

O Itaú Unibanco, com o Bradesco, voltou a fazer uma revisão em suas expectativas a respeito do PIB para 2021. Além disso, os bancos também alteraram as previsões em torno da inflação e taxa de câmbio. Um dos principais motivos para a mudança é a alta da Selic, que deve ser ainda mais significativa até o fim deste ano. Assim, as instituições julgam como “não desprezível” a probabilidade de aumento de gastos sociais por causa da pandemia.

Em geral, Bradesco e Itaú alteraram para pior sua previsão em relação ao crescimento do PIB de 2021. Dessa forma, a projeção caiu para 3,8%, diferente do que estava sendo esperado, em torno de 4%. Para 2022, a expectativa de redução é ainda mais expressiva, indo de 2,5% de crescimento para 1,8%.

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Bradesco e Itaú reduzem ainda mais a previsão para o PIB de 2021

De acordo com a equipe de pesquisa econômica do Itaú, o impacto deve ser menor em 2021 do que em 2022, a despeito do aumento do isolamento social no país. Além disso, a expectativa é de contração de 0,4% do PIB no segundo trimestre de 2021, após uma alta prevista de 0,5% entre janeiro e março. Em suas previsões, o Itaú elevou a estimativa para o dólar, vendo a moeda chegar a R$ 5,30 ao fim de 2021, e R$ 5,50 ao término de 2022. Até então, a cotação era de R$ 5,00.

“A taxa de câmbio sofre pressão do aumento dos juros globais e incertezas domésticas (pandemia, dinâmica fiscal e reformas). O aumento da taxa Selic compensa apenas parcialmente o aumento dos riscos”, explicou o banco.

Selic deve sofrer alta de 5,5%

Por fim, tanto para o Itaú quanto para o Bradesco, a inflação em 2021 será mais alta. De acordo com as instituições, a ideia é que o Índice de Preços no Consumidor (IPCA) deva subir cerca de 4,7% em 2021, diferentemente do que era previsto antes, de apenas 3,8%. Para o Itaú, a inflação em 2021 e 2022 será mais alta. O prognóstico é que o IPCA suba 4,7% em 2021 (ante 3,8% da projeção anterior).

Em outras palavras, isso deve resultar em preços mais altos de petróleo, além da desvalorização da moeda. Já para 2022, os bancos preveem uma alta da inflação para 3,6%. Além disso, a projeção é que o Banco Central eleve a Selic para até 5,5% ao fim do ano, tanto em 2021 quanto em 2022.

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Imagem: Everson Mayer/shutterstock.com