Orçamento de 2022 inclui abertura de 73.650 vagas para concursados
Desse total, 4.097 devem ser para a criação de novos cargos, enquanto que até 69.543 ocuparão funções existentes
De acordo com o secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, há a permissão em “diversos órgãos públicos e agências reguladoras”, para as novas vagas. Ao total, o Orçamento de 2022 prevê abrir 73.650 mil vagas para concursados. Desse total, 4.097 devem ser para a criação de novos cargos, e 69.543 devem ocupar as funções que já existem.
Orçamento de 2022 inclui abertura de 73.650 vagas para concursados
De acordo com Culau, depois de 3 anos sem concursos públicos, se percebeu a “necessidade de recomposição de força de trabalho”. Além disso, ele diz que as vagas de trabalho não tem tom eleitoreiro. Dessa forma, busca apenas o “atendimento de políticas setoriais nos vários órgãos de administração”.
Assim, segundo a proposta do Orçamento de 2022, as 4.097 vagas devem se distribuir da seguinte forma:
- Poder Judiciário: 1.957;
- Defensoria Pública da União: 1.011;
- Poder Executivo: 1.129.
Por outro lado, as 69.543 vagas devem ter a seguinte distribuição, segundo o Orçamento de 2022:
- Poder Executivo: 66.654, sendo 27.813 para cargos e funções vagos, 24.500 para professores e técnicos administrativos, 11.621 para a fixação de efetivos militares das Forças Armadas. E as outras 2.720 vagas para cargos comissionados de militares e a fixação de efetivos nas polícias e no corpo de bombeiros do Distrito Federal;
- Poder Judiciário: 2.274;
- Poder Legislativo: 149;
- Ministério Público da União e Conselho Nacional do Ministério Público: 229;
- Defensoria Pública da União: 237.
Além disso, no Orçamento de 2022, o governo não cita o aumento de salário para os servidores públicos. Em 2020, o governo aumentou o salário apenas dos militares, por conta da reestruturação das carreiras. Dessa forma, o último aumento dos servidores públicos foi em 2018, no governo de Michel Temer.
Ao falar sobre o Orçamento de 2022, o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, diz que “Não tem previsão de reajuste. O orçamento já está muito apertado. Tendo algum tipo de mudança por conta do precatório, vão ser definidas prioridades no orçamento. Não cabe agora a gente falar nisso”.
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Imagem: Andrzej Rostek / shutterstock.com
