Quase 30% das pessoas recorreram ao cheque especial em maio
Quem ficou no cheque especial em maio pagou, em média, R$ 109,24 de juros. É o que revela uma pesquisa do Guiabolso com usuários do aplicativo. Esse valor estava subindo desde o começo do ano: a alta chegou a quase R$ 21. Entretanto, agora recuou entre os meses de abril e maio. Ademais, no quarto mês do ano, o gasto médio com a tarifa foi de R$ 119,36. Entrar no cheque especial foi uma realidade de quase três em cada dez usuários em maio (27,68%).
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Quase 30% das pessoas recorreram ao cheque especial em maio
Primeiramente, essa proporção é a mais alta desde agosto do ano passado, quando atingiu 23,16% dos usuários. Contudo, no ultimo trimestre de 2018, a incidência de pessoas no cheque especial recuou pra menos de 20%. A última vez que a média desembolsada pra pagar esse tipo de juros ficou em menos de 3 dígitos foi em janeiro desde ano: R$ 98,43.
O limite da conta corrente não é o único pesadelo dos endividados. Em maio, pouco mais de 8% das pessoas usaram o rotativo do cartão de crédito e pagaram, em média, R$ 89,88 de juros. O valor desembolsado também está subindo desde o começo do ano. Em janeiro a média de juro por usar o rotativo do cartão de crédito era R$17 mais baixa.
“As taxas de juros cobradas no cheque especial e cartão de crédito prejudicam o bolso de qualquer um. O recomendado é trocar esta dívida por outras mais baratas o mais rápido possível”, diz o diretor de produto e tecnologia do Guiabolso, Julio Duram.
Por fim, Duram ainda destaca o crescimento do uso do cheque especial em 2019. Enfim, o aumento da taxa média paga por entrar no rotativo do cartão de crédito.
“Só de cheque especial, por exemplo, o aumento da taxa média paga foi de quase R$ 21 até abril, mas recuou um pouco no mês passado. O mesmo acontece com os juros do cartão de crédito, que estão subindo e já são praticamente R$ 90 por mês”.
Quem somos
Somos um personal trainer das finanças que torna mais fácil a maneira como as pessoas lidam com dinheiro. Organizamos todas as contas em dois minutos, tudo automático, sem a pessoa ter de anotar os gastos. Conforme vamos te conhecendo também damos algumas sugestões pra você conseguir chegar onde quer, seja gastar, guardar ou ganhar mais dinheiro. Tudo isso usando nossa inteligência artificial.
Fomos fundados por Benjamin Gleason e Thiago Alvarez, dois amigos que trabalharam juntos numa consultoria e acumularam experiências nas áreas digital e financeira. A ideia surgiu unindo a vontade de criar algo com impacto social e o conhecimento de que há uma distorção grande no mercado e de que nem sempre as pessoas têm acesso a bons produtos financeiros.
Nosso propósito é ajudar as pessoas a melhorarem a vida, além de transformar o sistema financeiro. Hoje já temos 5,6 milhões de histórias. O aplicativo surgiu em 2014 e de lá pra cá já recebemos R$ 215 milhões em cinco rodadas de investimentos.
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