IBGE aponta maior aumento de planos de saúde desde julho de 2019
O aumento é com a intenção de reforçar a segurança contra a COVID-19.
Os preços dos planos de saúde sofreram um aumento de 0,66%, o que já era esperado. O IBGE classifica como a maior alta desde 2019, já que o parcelamento do reajuste proposto em 2020 será incluído à conta.
Em 2020, por decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o reajuste de planos havia sido suspenso para minimizar os impactos da pandemia da COVID-19 aos segurados. Agora em 2021, o reajuste do ano passado entra em 12 parcelas ao longo deste ano.
Além de afetar diretamente os custos de mensalidades dos planos de saúde, estes reajustes devem também impactar o mercado, o que atinge os preços de produtos relacionados ao nicho.
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Planos de reajustes de 2021
Embora os planos do reajuste de 2020 sejam retomados, isso não vai influenciar os planos de 2021. Isso ocorre porque a ANS deve decidir sobre os números referentes ao ano atual apenas em julho, quando os valores devem se somar.
Para o consumidor geral, isso representa um ano com reajustes maiores do que o normal e alta no preço para quem deseja contratar o serviço pela primeira vez. Contudo, o mundo ainda vive uma incerteza relacionada ao fim da pandemia da COVID-19.
Para as empresas do ramo, o reajuste também pode representar uma queda no faturamento ao longo do ano, afinal. Portanto, espera-se um menor número de novos contratos firmados em decorrência das altas históricas, bem como pelo provável fim da pandemia.
Até o momento não existem previsões quanto às taxas de reajustes esperadas para os próximos meses. No entanto, a ANS trabalha para conseguir equilibrar os valores sem causar um impacto negativo para o consumidor.
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Imagem: Ratanapon Srisuneton / Shutterstock.com
