O Nubank é a maior fintech do Brasil, e após 7 anos de existência, seu prejuízo teve a maior queda significativa da história. O prejuízo do Nubank 32% no primeiro semestre deste ano, para R$ 95 milhões, em relação ao mesmo período do ano passado. A redução acontece em virtude do crescimento da receita e a uma menor despesa operacional por cliente, segundo explicou o CFO da empresa, Marcelo Kopel.
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Prejuízo do Nubank cai 32% no primeiro semestre de 2020
Esta é a primeira vez que o Nubank anota uma queda significativa no prejuízo, de R$ 44 milhões, desde a sua fundação, em 2013. O único recuo verificado até então na sucessão de perdas da fintech havia sido em 2017, quando o prejuízo somou R$ 116 mil, contra de R$ 122 mil do ano anterior.
Cabe ressaltar que o Nubank gosta de deixar claro que é uma decisão da empresa em operar no vermelho. Dessa forma, como a empresa tem aumentado o número de clientes de forma acelerada, isso demanda mais investimentos e mais recursos destinados a provisionamento.
O Nubank terminou o primeiro semestre de 2020 com 26 milhões de clientes. Ou seja, mais que dobrou o número de clientes em apenas um ano. Se o avanço do número de clientes costumava significar maior prejuízo para fintech, a dinâmica agora começa a mudar, com o aumento da proporção de clientes antigos em relação aos novos.
Além disso, com o passar do tempo, os clientes passam a se engajar cada vez mais com o Nubank, gerando um maior número de transações, aumentando a receita do Nubank, mesmo sem a cobrança de taxas e anuidade do cartão de crédito. Seguindo essa dinâmica, de acordo com Kopel, é possível que o Nubank passe a operar sem prejuízo no ano que vem.
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Imagem: Jo Galvao via shutterstock