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Sucessivos reajustes no preço do gás de cozinha prejudicam o orçamento familiar

Em 2020, produto subiu o dobro da inflação. Neste ano, alta já passa de 10%.

O preço do gás de cozinha (GLP) sofreu um reajuste de 5,05% nas refinarias das Petrobras, conforme aviso na última terça-feira (9). Com isso, o aumento já chegou às revendas do produto em Belo Horizonte, onde o botijão de 13kg é vendido, pela nova tabela, ao preço máximo de R$ 96. Enquanto isso, o cilindro de 45kg passou a custar R$ 365.

O reajuste já é o segundo realizado em 2021 e, ao que tudo indica, um novo aumento deve ser aplicado neste mês de fevereiro. Dessa forma, o custo de vida do brasileiro num contexto de desemprego, incertezas sobre o Auxílio Emergencial e renda baixa será ainda mais impactado.

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Aumento no preço do petróleo explica os reajustes no gás de cozinha

Os reajustes se devem, principalmente, pela disparada do preço do petróleo no mercado. No início do ano, por exemplo, a Petrobras já havia anunciado um aumento de 6% para o GLP, que já havia sido corrigido em 5% no início de dezembro passado. Além disso, em 2020, o gás de cozinha encerrou o ano com alta de 9,24%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Ou seja, isso representa mais que o dobro da inflação geral registrada em 2020, que era de 4,52%. Enquanto isso, nas refinarias, o aumento do combustível chegou a 21,9%. Apenas neste ano, a alta acumulada nas refinarias já passa de 10%.

Bolsonaro defende resolver situação com “fuzil na mão”

Por fim, o presidente Jair Bolsonaro afirmou na última sexta-feira (12) que as empresas revendedoras de gás de cozinha são “cartéis poderosíssimos”. Assim, o valor dos botijões só iria diminuir, segundo fala de Bolsonaro, com “fuzil na mão”.

O gás de cozinha está caro, em média R$ 90. O preço na origem é menos de R$ 40 e o imposto federal (sobre o produto) é de R$ 0,70… não… se não me engano, de R$ 0,16. Então, não justifica chegar a R$ 90. São cartéis poderosíssimos, com dinheiro, com bilhões contra mim”, afirmou Bolsonaro.

Além disso, o presidente sugeriu que precisaria usar armas para o valor do gás de cozinha diminuir: “Alguns, e eu fico chateado pela ignorância, apontam: ‘Tem que resolver’. Só com um fuzil na mão e ninguém quer fazer isso daí”, concluiu Bolsonaro.

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Imagem: matsiukpavel / Shutterstock.com