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Reforma do IR: relator quer isenção de R$ 5 mil já para 2022

Veja mais sobre a proposta apresentada

O senador responsável por elaborar o texto da reforma do Imposto de renda, Angelo Coronel, anunciou a intenção de elevar a faixa de isenção da proposta para R$ 5 mil por mês. Dessa forma, o benefício deve completar 25 milhões de pessoas. A notícia foi divulgada em entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo.

Atualmente, o limite estabelecido é R$ 1.903,98. Já na reforma do ministro da Economia Paulo Guedes, a ideia seria passar o valor para R$ 2.500, mas o senador pretende dobrá-lo.

“Espero emplacar e aumentar a faixa de isenção até R$ 5 mil por mês. Sairíamos de 16 milhões de pessoas que estão até a faixa de R$ 2,5 mil para em torno de 25 milhões. A mudança aprovada na Câmara é muito pequena. Há casos em que a pessoa tem uma economia de R$ 7 por mês. É praticamente insignificante”, disse.

Reforma do Imposto de Renda: relator pede isenção de R$ 5 mil 

Com isso, o relator da proposta do novo Imposto de Renda quer entregar o parecer até o início de novembro, quando será analisado antes de ir ao Plenário. De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em anúncio na última terça-feira (28), o ideal é apreciar as propostas de natureza tributária “o mais rapidamente possível”.

Angelo concorda com a ideia de acelerar a medida, e diz que não vê dificuldade para aprovação rápida da proposta. “Na questão do Imposto de Renda, tem a anualidade, para entrar em vigor em 2022 tem de aprovar até o fim deste ano. Teremos tempo folgado para ser pautado, aprovado e ainda ir para a Câmara referendar, ou não, as mudanças do Senado”, afirmou.

Por fim, junto com a PEC, a reforma do Imposto de Renda é um dos “trunfos” do governo para movimentar a economia e retomar o crescimento do país. Para Paulo Guedes, o mercado irá se “acalmar” com a aprovação da PEC dos Precatórios e da reforma do Imposto de Renda.

“São pequenas coisas que precisamos fazer, mas são urgentes. O medo do mercado é que haja uma falta de compromisso fiscal. O medo do mercado é que as eleições vêm aí e as pessoas ficam alucinadas em vésperas de eleição. Todo mundo fica nervoso, quer ganhar voto, gastar dinheiro. Isso pode ser o caminho de uma derrota eleitoral”, afirmou durante um evento de dirigentes lojistas.

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