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Confira o relatório mensal de Janeiro de 2021 da equipe de fundos da XP Investimentos

Apesar de uma pandemia que instaurou uma crise econômica em todo o mundo, o ano de 2020 terminou com muito otimismo nos mercados. No cenário externo, mesmo com a volta do lockdown em diversos países, principalmente na Europa, o início da vacinação contra a Covid-19 foi o principal motivo da forte alta dos ativos de risco pelo mundo. Outro motivo é que bancos centrais de todo o mundo continuaram provendo liquidez abundante com estímulos monetários e fiscais. As informações são do relatório mensal da XP Investimentos, do mês de Janeiro de 2021.

Já no Brasil, embora não haja ainda um plano efetivo de vacinação, com o governo comunicando vacina para o dia “D” na hora “H”, os ativos de risco acabaram sendo influenciados pelo otimismo externo. E, assim, também fecharam em fortes altas. Para se ter uma ideia, o Ibovespa fechou o mês de dezembro com alta de 9,30%. Além disso, o IMA-B (títulos públicos atrelados à inflação) subiu 4,85% e o dólar teve queda de 2,53% contra o real, atingindo R$ 5,20. Para saber mais sobre as informações contidas no relatório mensal da XP Investimentos de Janeiro de 2021, então siga lendo esse texto!

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Classes de ativos em 2020

Fonte: XP Expert

O gráfico acima, disponibilizado pela XP Investimentos, reúne os retornos de algumas das principais classes de ativos. Começando pelo pior momento do ano (em vermelho), no auge da crise, passando pelo acumulado no fechamento de 2020 (amarelo) e, por fim, o retorno acumulado entre o pior momento do ano e 31/12 (em cinza). Com isso, o Ibovespa, por exemplo, apesar de ter fechado com módicos 2,9% de alta, subiu 87,2% entre 23/03 (sua mínima) e 31/12.

Fundos de Crédito

No relatório da XP, os títulos de crédito privado também apresentaram um bom mês. Assim, o índice Idex-CDI teve alta de 0,43% no mês, contra 0,16% do CDI no mesmo período. Além disso, durante o ano, o índice chegou a cair 8,5% e, desde suas mínimas, subiu 15%, encerrando 2020 com alta de 5,20%.

De acordo com os principais gestores de fundos de crédito, essa estabilidade mostra um mercado secundário de crédito mais “normalizado”. Além disso, as emissões primárias voltaram a ganhar fôlego e o mercado tem ficado com boa parte delas, o oposto do que vinha acontecendo no início da crise, com bancos precisando “encarteirar” boa parte dessas emissões. A expectativa é de um 2021 positivo para os papéis de renda fixa, porém com atenção ao impacto gerado pelo fim do auxílio emergencial.

Fundos de Ações segundo a XP Investimentos

Por fim, os Fundos de Ações seguiram a tendência dos índices acionários globais. O Ibovespa fechou com forte alta pelo segundo mês consecutivo, zerou as perdas e encerrou o ano com uma alta de 2,92%. Essa alta foi puxada especialmente por bancos e empresas commodities, setores com grande peso no índice e pouco presentes na carteira da maioria dos fundos de ações.

Assim, em média, os fundos ativos tiveram ótimos retornos, mas abaixo do Ibovespa no mês. Já fundos de estratégia long biased (que são menos arrojados) subiram 6,5% e os de estratégia long only, 7,5%. Para 2021, os gestores de fundos de ações seguem confiantes, principalmente com a expectativa da vacina e o cenário de juros baixos. Hoje, o principal risco que continua no radar é a situação fiscal no Brasil, mais especificamente um possível rompimento do teto de gastos.

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Imagem: Thanakorn.P / Shutterstock.com