Aumento do salário mínimo para R$ 1.100: quanto vai ficar o teto do INSS em 2021?
Após o anúncio do aumento do salário mínimo 2021 para R$ 1.100, muitos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm se perguntado sobre como será o reajuste na aposentadoria pelos próximos doze meses (falamos mais sobre isto neste artigo). Isso porque o piso nacional também é responsável por definir a quantia dos benefícios da previdência.
Hoje, cerca de 70% dos beneficiários do INSS recebem um salário mínimo. Assim, segundo os últimos dados do INPC, esse grupo de aposentados, pensionistas e demais beneficiários terão um aumento de 5,26% no próximo ano. Em comparação ao salário mínimo atual, fixado em R$ 1.045, o aumento será de R$ 55.
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Quais outros benefícios devem ser reajustados?
Enfim, assim como o salário mínimo, outros benefícios devem ser reajustados. Atualmente, o valor do seguro-desemprego varia de acordo com o salário que o trabalhador recebia. No entanto, como ninguém recebe menos do que o piso nacional, a parcela inicial também vai subir para R$ 1.100.
Além disso, o abono salarial do PIS/Pasep para trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos também sofrerá o reajuste. Assim sendo, o governo pagará o abono neste ano com base no novo salário mínimo, de R$ 1.100. Tem direito ao benefício quem trabalhou ao menos um mês com carteira assinada e recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais em 2019, o ano-base (equivalente a R$ 1.996).
E o reajuste para quem ganha acima de uma salário mínimo?
Porém, outra dúvida é a respeito de quem ganha acima do piso salarial. Nesse caso, para aposentados que ganham mais que um salário mínimo, mesmo que o valor ultrapasse alguns reais, a regra de reajuste muda. Assim, tendo como base para os cálculos o INPC, quem ganha mais pode ter um reajuste maior do que quem recebe apenas o piso nacional.
Mas porque isso acontece? O motivo está no acumulado do ano passado, que teve alta de 3,93% e ficou perto dos 4,10%. Entretanto, nos últimos 12 meses, o índice cresceu 5,20%. Ou seja, se continuar neste ritmo e ocorrer uma alta acentuada, o aumento para quem ganha acima do piso será maior. Por fim, é importante destacar que o INPC também se encarrega de adequar o valor do teto do INSS. Sendo assim, caso ele seja confirmado acima dos 4%, os teto passaria dos atuais R$ 6.101 para R$ 6.351,20.
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