Santander projeta Selic a 12,25% e renda fixa como destaque em 2022
2022 para os investimentos deve ser um ano de alta volatilidade, em relação ao cenário de redução dos estímulos fiscais e monetários na economia global e de inflação, que tem aumentado muito no Brasil e no mundo. Além disso, as eleições presidenciais no país também devem contribuir para a volatilidade, aponta o Santander. Inclusive, isso deve interferir sobre o valor da taxa Selic. Abaixo, confira os detalhes.
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De acordo com Arley Matos da Silva Junior, advisory de investimentos do Santander, “oscilações podem gerar oportunidades para alocações táticas”. Por conta disso, o banco sugere que o investidor tenha uma carteira equilibrada, bem como com produtos que possibilitem aproveitar as chances que possam surgir. Além disso, é imprescindível ter estratégias defensivas, para reduzir os impactos das oscilações.
“Ou seja, um portfólio estruturado para buscar maximizar o retorno, com risco diluído”, explica Matos. Em um ambiente de elevação dos juros para fazer frente ao aumento dos preços, o Departamento Econômico do Santander projeta que a Selic encerre 2022 em 12,25% ao ano. Além disso, duas classes de ativos são destaque nas Carteiras Modelo no 1º mês do ano: renda fixa e ativos Internacionais.
Renda fixa
De acordo com advisory do Santander, “O patamar projetado para a Selic em 2022 indica um nível atrativo para investimentos em renda fixa pós-fixada”. Em suma, ele sugere, para a parcela de liquidez da carteira, Certificados de Depósito Bancários (CDBs) DI, Fundos DI ou o título público Tesouro Selic.
Por outro lado, para o valor de reserva financeira em que o investidor pode abrir mão da liquidez, a sugestão são as LCIs e LCAs. As letras são isentas de Imposto de Renda para pessoa física, o que torna a rentabilidade melhor.
Ativos internacionais
Em suma, de acordo com o advisory do Santander, a meta desta classe é explorar as oportunidades no exterior, diversificando setores, acessando grandes empresas. Além disso, você pode ter parte da carteira com investimentos dolarizados, bem como diminuir o risco de uma carteira concentrada em Ativos Locais.
Dentre os produtos desta classe, estão os Fundos Globais, ou com temáticas no Exterior, as BDRs, que são recibos de ações de empresas estrangeiras negociadas no Brasil. Ou ainda o COE, com opções nos mercados americano, europeu e até chinês. Em suma, eles permitem ao investidor, diversificar a carteira no exterior.
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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com
