Selic sobe 1% e atinge maior patamar em 2 anos

Nesta quarta-feira (22), o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC), se reuniu. E as projeções se confirmaram! Em suma, o Copom elevou, por unanimidade, a taxa básica de juros da economia (Selic), em 1 ponto percentual, de 5,25% para 6,25% ao ano. Esse é o maior patamar desde o fim de julho de 2019, quando a Selic estava em 6,50% ao ano.

Selic sobe 1% e atinge maior patamar em 2 anos

Em suma, essa é a quinta reunião consecutiva em que o BC optou pela alta da Selic. Inclusive, os analistas já esperavam pela medida. Antes disso, os juros passaram 7 meses, de agosto de 2020 a março de 2021, no seu patamar mínimo histórico (2% ao ano). Isso ocorreu, por conta dos efeitos da pandemia de coronavírus no Brasil e no mundo.

Ocorreram 4 reuniões do Copom sem alterações na Selic, até a reunião de março, em que a taxa subiu para 2,75%. Em seguida, o Comitê fez mais dois reajustes de 0,75 ponto percentual: o 1º aconteceu em maio, para 3,5% ao ano, enquanto que o 2º acontece em junho, para 4,25%. Já em agosto, a alta foi de 1 ponto percentual, para 5,25% ao ano.

Alta nos juros para conter a inflação

Em suma, o BC usa a Selic como uma ferramenta para buscar conter a inflação. Além disso, há uma tentativa de impulsionar a economia. Ademais, quando a inflação está muito elevada, o BC sobe os juros para diminuir o consumo e obrigar os preços a cair. O contrário também acontece. Ou seja, quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo.

Em 2021, a meta é que a inflação seja de 3,75%. Entretanto, há uma tolerância de 1,5 ponto percentual para mais e para menos. Dessa forma, a inflação poderia variar entre 2,25% e 5.25%. Em 2020, a inflação ficou em 4,52%, a maior desde 2016. Além disso, ficou acima do centro da meta do governo para 2020 – 4%.

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Imagem: Carla Nichiata / shutterstock.com