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Servidores públicos federais não terão aumento em 2022

Confira o que Paulo Guedes disse em relação à impossibilidade de oferecer aumento aos servidores.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Embora o prazo para definir se os servidores terão aumento em suas remunerações, vá até o final deste mês, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na última quinta-feira (9), que o governo “não conseguiu” dar reajuste aos servidores federais neste ano.

A declaração foi dada pelo ministro por meio de videoconferência, de Brasília, da 2ª edição do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O presidente Jair Bolsonaro (PL) também participou do evento de Los Angeles (EUA), para onde viajou em razão da Cúpula das Américas.

“O governo federal não conseguiu dar aumento de salários, mas reduziu impostos para 200 milhões de brasileiros, ao invés de ajudar só o funcionalismo, que ajudou nessa guerra. Logo ali na frente, vai ter aumento para todo mundo, vamos fazer reforma administrativa. Mas agora está em guerra também”, declarou Guedes.

Reajuste aos servidores

O governo federal, desde o início deste ano eleitoral, busca encontrar uma forma de dar reajuste aos servidores públicos, contudo, o aperto nas contas públicas têm o impedido.

O presidente Jair Bolsonaro, na última terça-feira (7), comentou sobre o assunto e afirmou que, provavelmente não haverá reajuste para os servidores públicos neste ano. O governo federal vinha indicando que daria um aumento de 5% para todas as categorias do Executivo Federal, o que geraria um impacto de R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos.

Contudo, na última semana, o Ministério da Economia anunciou a desistência de manter no Orçamento a reserva de R$ 1,74 bilhão para pagar parte do reajuste dos servidores federais.

Greve

Representantes de categorias de funcionário públicos, vinham considerando “insuficiente” o aumento de 5% que havia sido sinalizado pelo governo federal para este ano.

Nos últimos tempos, algumas categorias têm se mobilizado em manifestações e até mesmo greve, como forma de pressionar o governo, como os servidores do Tesouro Nacional e do Banco Central.

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Imagem: Antonio Scorza / shutterstock.com