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Taxas no Pix? Quais as novas cobranças para o ano de 2023?

Sistema financeiro apoiado pelo Banco Central pode receber cobranças por transação; saiba como pode acontecer e quais os valores por banco.

O Pix é um sistema financeiro apoiado pelo Banco Central, que entrou em vigor em novembro de 2020. Desde então, alterou bastante a forma como o dinheiro é transferido.

Em resumo, o Pix permite transações instantâneas e gratuitas para pessoas físicas. Porém, atualmente, o banco central é o responsável pela implementação do Pix. Além das definições das regras que dizem respeito ao meio de pagamento. Se o Pix não for monetizado por meio de taxas, há casos em que são feitas cobranças.

Pessoas físicas e microempresários não precisam pagar taxa adicional, desde que a conta não seja designada como comercial. No caso de pessoas jurídicas, o serviço pode ter um custo. O Pix está sujeito a alterações de acordo com a instituição financeira responsável por ele.

A frequência da ocorrência é determinada pelo banco, ao perceber que pessoas físicas e/ou pequenas empresas têm um volume mensal de transações financeiras superior a 30.

Alguns tipos de taxações no Pix

  • Quando a pessoa física, ou MEI, recebe mais de 30 transações via Pix por mês;
  • recebimento de pagamento por QR Code dinâmico;
  • recebimento de Pix por QR Code estático, ou dinâmico, de um pagador que seja pessoa jurídica;
  • recebimento de transação em uma conta utilizada exclusivamente para fins comerciais.

Tarifa Pix cobrada para transferências

  • Banco do Brasil — 0,99% do valor da transação, sendo o mínimo R$1 e máximo de R$ 10;
  • Bradesco — 1,40% do valor por transação, sendo o valor mínimo R$ 0,90 e o máximo de R$ 9;
  • Itaú — 1,45% do valor da transação, sendo o mínimo R$ 1,75 e máximo de R$ 9,60;
  • Santander — 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máximo de R$ 10;
  • Transfeera — R$ 0,85 ou R$ 0,30, dependendo da quantidade de pagamentos.

Tarifa Pix cobrada para recebimento

  • Bradesco — 1,40% do valor por transação, sendo o mínimo R$ 1,65 e o máximo R$ 1,45;
  • Banco do Brasil — QR Code por 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 1,40;
  • Itaú — até 1,45% do valor da transação, sendo a tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150;
  • Santander — QR Code estático ou dinâmico por R$ 6,54, QR Code via checkout por 1,4% do valor da transação, e tarifa mínima de R$ 0,95;
  • Transfeera — R$ 0,85 ou R$ 0,30, dependendo da quantidade de pagamentos.

Imagem: rafapress / shutterstock.com