No final de 2021, foi aprovado pelo Congresso Nacional um Projeto de Lei elaborado pelo presidente Jair Bolsonaro para o crédito extraordinário, que libera o valor de R$ 2,8 bilhões. O texto em questão tem como objetivo a liberação para pagar uma espécie de adicional para o Auxílio Emergencial, que acabou animando muita gente.
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Muitos entenderam como uma prorrogação do Auxílio Emergencial, uma retomada nos pagamentos, entretanto não se trata disso. Como sabemos, a quantia de R$ 2,8 bilhões não é suficiente para pagar nem metade de uma parcela do benefício.
A chegada do Auxílio Brasil encerrou todos os debates para a continuação do Auxílio Emergencial, causando inclusive uma crise no Ministério da Economia. No ápice dos debates, alguns integrantes da pasta ameaçaram abandonar o governo, entre eles o ministro Paulo Guedes.
Na ocasião, o ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou o fim do Auxílio Emergencial, e alegou que trabalhadores informais já retornaram ao trabalho. Durante as negociações do novo projeto, Guedes chegou a ameaçar abandonar a pasta, pois não seria de acordo com um projeto que não seguisse a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Ministério da Cidadania informou que os R$ 2,8 bilhões serão usados para uma parte que foi vetada do benefício no texto de 2020; os pais de famílias solteiros.
Migração do Auxílio Emergencial para o Auxílio Brasil
No início do Auxílio Brasil, somente os cadastrados no extinto Bolsa Família foram beneficiados. No entanto, o Ministério da Cidadania informou que a fila de espera de 2021 para o Auxílio Brasil foi zerada e que a pasta incluiu cerca de 2,7 milhões de famílias na competência de dezembro, que será paga em janeiro.
Os pagamentos começarão a ser feitos daqui a duas semanas, no dia 18. Desta forma, o programa criado para substituir o extinto Bolsa Família alcançará mais de 17 milhões de famílias.
Os beneficiários que foram incluídos se enquadram nos pré-requisitos para fazer parte do programa e podem verificar se tiveram o cadastro aprovado consultando a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), no site ou pelo aplicativo Auxílio Brasil, digitando o número do CPF.
Como fazer o cadastro no CadÚnico?
O cadastro é feito presencialmente nas prefeituras das cidades. Geralmente o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou os próprios postos de atendimento do CadÚnico orientam as pessoas com a regularização no sistema.
Os endereços dos CRAS podem ser encontrados clicando aqui
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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com