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Investimentos: vendas do Tesouro Direto somaram R$ 2,34 bilhões em junho

Esse é o segundo maior volume da história para o mês.

O Tesouro Direto é muito citado como uma boa opção de investimento para quem está começando. Em resumo, o Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional do Brasil em que são vendidos títulos públicos federais para pessoas físicas. E em junho deste ano, as vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somaram R$ 2,34 bilhões. Esse volume é o segundo maior da história para o mês, perdendo apenas para junho de 2019.

Entre os títulos mais procurados pelos investidores, estão aqueles vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), cuja participação nas vendas atingiu 43,4%. Isso acontece pela situação atual da economia e porque investimentos como a poupança, por exemplo, já não ofereceram um bom rendimento. Para saber mais, confira a seguir.

Vendas do Tesouro Direto somaram R$ 2,34 bilhões em junho

Nas informações divulgadas pelo Tesouro Direto, os títulos corrigidos pela taxa Selic também estão em alta. Em junho, eles corresponderam a 42,8% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 13,8%. Por causa da pandemia de covid-19, o Banco Central havia diminuído a Selic para 2% ao ano, no menor nível da história. Contudo, com os aumentos desde março, ela chegou a 4,25% ao ano.

Já o estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 66,35 bilhões no fim de junho, um aumento de 2,1% em relação ao mês anterior. A alta ocorreu porque as vendas superaram os resgates em R$ 807,1 milhões no mês passado. Em relação ao número de investidores, o Tesouro Direto confirmou 501.242 novos participantes que se cadastraram no programa em junho.

Por fim, um ponto interessante a se destacar é o uso do Tesouro Direto por pequenos investidores. Esses números podem ser observados pelo aumento de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 85,2% do total de 331.827 operações apenas em junho.

Ademais, os investidores estão preferindo papéis de curto e médio prazos. As vendas de títulos com prazo entre 1 e 5 anos, por exemplo, já representaram 33,9%. Aquelas com prazo entre 5 e 10 anos somam 52,5% do total. Porém, papéis de mais de dez anos de prazo representaram apenas 13,6% das vendas. A Agência Brasil é responsável pelas informações.

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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com