Transferências Pix serão taxadas em 2023? Entenda!

O Pix, apesar de ser uma ferramenta recente, já se tornou a forma de pagamento queridinha de muitos brasileiros, especialmente por causa da rapidez das transações e da gratuidade do serviço. 

Sendo assim, nos últimos dias, surgiram boatos sobre uma possível taxação dessa ferramenta. Contudo, as notícias espalhadas a respeito desse assunto são falsas.

Pix será cobrado em 2023: como surgiu o boato

Primeiramente, a mentira começou a ser veiculada na internet como sendo uma notícia do portal UOL. Contudo, o site se pronunciou e negou que tenha informado qualquer alteração na forma de pagamento.

Outra fake news espalhada no WhatsApp foi que o G1 publicou uma reportagem onde o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) disse que taxar o PIX é “extremamente necessário” para o país. Essa também é uma alegação falsa.

Isso porque o Pix é oferecido pelo Banco Central do Brasil. Portanto, havendo qualquer mudança, a instituição informará a população através de uma nota oficial. 

O que diz o post?

O post supostamente feito pelo UOL usa a foto de Lula com André Esteves, do banco BTG Pactual. Os dois estiveram com empresários em 29 de setembro deste ano. Assim, no título, é colocado: “Encontro com banqueiros define ‘taxas para transação’ no sistema Pix”. O selo de eleições do UOL aparece abaixo. 

Além disso, acima da imagem há um texto que diz: “Na reta final, em troca de financiamento, Lula acata decisão de banqueiros e opta pela manutenção e taxação do Pix, que deixa de ser gratuito”. 

Na matéria, há erros de ortografia, o que não é típico do UOL. Além disso, através da busca avançada no Google pelas publicações do Universo Online, não há nenhuma matéria sobre o assunto. 

Pix no Brasil 

Em suma, o Pix surgiu no Brasil em outubro de 2020, criado pelo Banco Central. Assim, em cerca de dois anos essa ferramenta se tornou essencial na vida da população brasileira. Isso porque é uma forma rápida de enviar dinheiro e realizar pagamentos. 

Desse modo, a ferramenta permite enviar e receber dinheiro sem que haja a necessidade de pagar qualquer tipo de taxa. Vale destacar que, antes dessa ferramenta surgir, o procedimento realizado era a transferência tipo DOC ou TED, que demorava até 24 horas para cair na conta do destinatário. 

Além disso, vale destacar que os bancos limitavam a quantidade de transferências e cobravam taxas nas realizações.

Imagem: Marciobnws/shutterstock.com