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Volkswagen vai cortar salários em 12% a partir de julho

Diante da falta de autopeças e itens eletrônicos para a Volkswagen, o sindicato de metalúrgicos aprovou o plano. Saiba mais!

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

A partir de julho, a Volkswagen vai cortar salários em 12% e diminuir em 24% a jornada de trabalho dos funcionários da principal fábrica da empresa no Brasil, localizada em São Bernardo do Campo (SP). A montadora tem um quadro de aproximadamente 8,2 mil trabalhadores no local, sendo que 4,5 mil atuam na produção.

A informação foi divulgada pelo sindicato de metalúrgicos do local, que, diante da falta de autopeças e itens eletrônicos para a montadora, aprovou o plano. Em maio deste ano, os trabalhadores da mesma planta entraram em férias coletivas por 20 dias, devido à falta de componentes.

Plano aplicado pela Volkswagen será avaliado mensalmente, diz sindicato

De acordo com a empresa, a ação será aplicada no retorno das férias coletivas de 10 dias dos funcionários que atuam na área de produção, previstas para o período de 27 de junho e 7 de julho.

Ao g1, o sindicato comunicou que o plano será avaliado mensalmente e que o fim da medida aplicada pela empresa vai depender do fluxo de fornecimento das peças para montagem dos automóveis. A unidade situada em São Bernardo do Campo fabrica em torno de 800 veículos por dia.

Além disso, segundo o diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wellington Damasceno, a Volkswagen planejava suspender um turno de produção como opção à falta de fornecimento.

“Negociamos a redução de jornada justamente pelo impacto que a decisão teria. Não só para os trabalhadores na Volks, mas para toda a cadeia de produção, principalmente para os trabalhadores terceiros”, explicou Damasceno, em comunicado.

Ebanx: fintech brasileira anuncia demissão de 20% dos funcionários

Uma outra empresa que se viu obrigada a alterar o seu quadro de funcionários foi o Ebanx. A companhia anunciou a demissão de 20% dos funcionários. A fintech brasileira de soluções de pagamentos, que tinha um quadro de 1,7 mil funcionários, demitiu 340 trabalhadores. 

Os desligamentos fazem parte de um plano de reestruturação, uma vez que alguns projetos internos estão sendo descontinuados. A fintech aponta que a decisão foi tomada com base no cenário atual do mercado de tecnologia, que está impactado profundamente e aceleradamente pelo ambiente macroeconômico.

O Ebanx não é a primeira ou única empresa a anunciar ajustes como plano para aliviar o cenário macroeconômico atual, que atinge todo o mundo. O Quinto Andar, Facily, Loft, Mercado Bitcoin e outras instituições já anunciaram demissões de centenas de colaboradores de diversos setores.

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Imagem: MDart10 / Shutterstock