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10 estados do Brasil com pior renda domiciliar mensal; o seu está na lista?

Explore os mais recentes dados do IBGE sobre a desigualdade de renda no Brasil. Descubra quais estados têm as menores renda per capita.

O Brasil experimentou um crescimento notável no rendimento domiciliar per capita em 2022. De acordo com um estudo recente realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento domiciliar no país subiu para R$ 1.625. Um aumento de 18,8% em relação à média nacional de 2021, de R$ 1.367.

À vista disso, o rendimento domiciliar per capita é calculado pegando-se o total de todos os salários e outras fontes de renda família e dividindo-se pelo número total de pessoas em cada residência. Medida utilizada para descrever uma imagem mais clara do poder aquisitivo médio de cada pessoa em um determinado estado ou região. Saiba mais detalhes a seguir.

Como os rendimentos variam entre os estados brasileiros?

Enquanto o rendimento domiciliar per capita médio para todo o Brasil subiu significantemente em 2022, existe uma variação notável entre os diferentes estados e regiões. Desse modo, vamos dar uma olhada mais de perto em alguns destes números.

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Notas de R$ 50 e R$ 100 na mão, fotografadas em primeiro plano
Imagem: Vergani Fotografia / shutterstock.com

Rendimento médio por estado

Para melhor compreensão, confira esta lista com os 10 estados com rendimentos médios relatados, começando com os menores e avançando até o maior rendimento médio:

  1. Maranhão (Região Nordeste): R$ 814;
  2. Alagoas (Região Nordeste): R$ 935;
  3. Amazonas (Região Norte): R$ 965;
  4. Bahia (Região Nordeste): R$ 1.010;
  5. Pernambuco (Região Nordeste): R$ 1.010;
  6. Acre (Região Norte): R$ 1.038;
  7. Ceará (Região Nordeste): R$ 1.050;
  8. Pará (Região Norte): R$ 1.061;
  9.  Paraíba (Região Nordeste): R$ 1.096;
  10. Piauí (Região Nordeste): R$ 1.110.

O que esses números significam para o Brasil?

Em suma, estes números revelam uma disparidade econômica significativa entre os diferentes estados e regiões do Brasil. Contudo, é importante notar que o IBGE não divulga valores corrigidos pela inflação para fins de comparação com anos anteriores.

Assim, a entidade soma o rendimento do trabalho e de outras fontes recebidas pelos moradores de cada domicílio do país e divide esse total pelo número de moradores da residência

Nesse sentido, esses dados são exigidos pela Lei Complementar 143/2013, no qual o IBGE possui a obrigação de fornecer esses dados anualmente para fins de distribuição do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Imagem: Vergani Fotografia / shutterstock.com