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13 estados possuem mais inscritos no Bolsa Família que trabalhadores

Explore como o Bolsa Família influencia a economia, com mais beneficiários que empregados formais em 13 estados.

Uma recente análise sobre o panorama social e econômico do Brasil evidencia uma realidade intrigante: 13 das 27 unidades federativas possuem mais beneficiários do programa Bolsa Família do que trabalhadores formais com carteira assinada, excluindo-se o setor público.

Sendo assim, esse cenário marca uma importante faceta do contexto social brasileiro, em que a dependência de programas assistenciais ainda é uma realidade para uma parcela significativa da população.

Comparado ao início de 2023, o cenário econômico brasileiro demonstrou certo avanço, com a economia se tornando progressivamente menos dependente do Bolsa Família. Confira mais a seguir!

Relação entre o número de beneficiários do Bolsa Família e empregos formais

Mão segurando cartão do Cidadão Caixa e cartão do Bolsa Família
Imagem: rafapress / shutterstock.com

Em janeiro de 2023, o número de beneficiários do Bolsa Família correspondia a aproximadamente metade do total de carteiras assinadas no país, proporção essa que recuou para 45,8% em fevereiro de 2024. Esse declínio sugere um fortalecimento do mercado de trabalho, ainda que o número de beneficiários do Bolsa Família permaneça estável.

A manutenção do número de beneficiários do Bolsa Família contrasta com o aumento de empregos formais. Isto evidencia uma discrepância regional acentuada. Assim, alguns estados, especialmente no Nordeste e Norte, continuam a revelar uma dependência substancial do programa.

Contudo, outros, a exemplo de Santa Catarina, apresentam uma proporção significativamente menor de beneficiários em relação ao total de empregados com carteira assinada. O Maranhão destaca-se no cenário nacional como o estado com a maior dependência do Bolsa Família, tendo dois beneficiários para cada trabalhador formal.

Como o aumento do programa influenciou a economia brasileira?

Os ajustes no programa Bolsa Família, especialmente o aumento do número de beneficiários e dos valores pagos, geraram debates sobre seus possíveis efeitos no mercado de trabalho e na estrutura econômica do país.

Apesar das preocupações iniciais, estudos indicam que o programa é essencialmente bem direcionado. Dessa maneira, alcançando prioritariamente a população mais necessitada.

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Notavelmente, em 2022, houve um incremento expressivo no número de famílias beneficiadas, fenômeno em parte atribuído ao contexto eleitoral. No entanto, a ampliação dos benefícios parece ter tido um papel positivo na dinamização da economia, a despeito dos temores de que pudesse enfraquecer o mercado de trabalho formal.

Imagem: Bruno Cesar Spada / Shutterstock