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15% dos trabalhadores possuem algum tipo de transtorno mental

De acordo com a OMS e OIT, durante décadas, a saúde mental tem sido uma das áreas mais negligenciadas da saúde pública no mundo.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) emitiram um alerta preocupante. De acordo com eles, 15% dos trabalhadores adultos vivem com um transtorno mental. E assim, sem estruturas e apoio eficientes, e apesar da vontade de trabalhar, o impacto pode afetar a autoconfiança, o prazo no trabalho e a capacidade laboral. Além disso, o transtorno prejudica a capacidade de conseguir um trabalho.

O que dizem as diretrizes da OMS e da OIT

De acordo com as organizações, durante décadas, a saúde mental tem sido uma das áreas mais negligenciadas da saúde pública no mundo. Além disso, as entidades afirmam que, nos governos, locais de trabalho e comunidades em todo o mundo, a saúde mental é muitas vezes mal compreendida. Ademais, a saúde mental também ganha poucos recursos, com baixa prioridade em comparação com a saúde física, por exemplo.

A OMS diz que o estigma generalizado cria barreiras. Em suma, parte dos empregadores pode resistir em contratar pessoas com problemas de saúde mental. Enquanto isso, alguns profissionais podem hesitar em contar sobre o problema, ou buscar ajuda especializada por conta do medo de consequências que isso pode trazer à carreira.

Influência do local de trabalho

Vale ressaltar que, independente de terem algum transtorno, o local de trabalho de pode melhorar ou piorar a saúde mental de qualquer pessoa. De acordo com a OMS, os ambientes de trabalho seguros e saudáveis são um direito fundamental. Além disso, os locais seguros são mais propensos a melhorar o desempenho e a produtividade.

Segundo a OMS, ambientes de trabalho seguros e saudáveis ​​não são apenas um direito fundamental, mas também tendem a melhorar o desempenho e a produtividade, ampliar a capacidade de retenção de funcionários e minimizar tensões e conflitos internos. Em geral, os ambientes de trabalho inseguros criam fatores de risco para a saúde mental, também chamados de riscos psicossociais.

Por fim, a OMS estima que 12 bilhões de dias de trabalho se perdem todos os anos por causa da depressão e da ansiedade. E isso, custa em torno de US$ 1 trilhão à economia global. Além disso, as novas publicações da OMS e da OIT recomendam ações para reduzir os riscos para a saúde mental. Como por exemplo, cargos de trabalho pesadas, comportamentos negativos e outros fatores que criam angústia no trabalho.