Conforme dados divulgados pelo Banco Central, o número de cidadãos bancarizados no Brasil chegou a 182,2 milhões em dezembro de 2021. Isso significa um aumento de 10,3% comparado com fevereiro de 2020, antes da pandemia do Covid-19. São 16,6 milhões de pessoas que abriram uma conta em uma instituição financeira nesse período.
O levantamento feito pelo Banco Central leva em conta apenas os clientes com relacionamentos ativos com o sistema financeiro. Os CPFs foram calculados apenas uma vez, ainda que tenham relacionamentos com mais de uma instituição bancária.
Com o pagamento do Auxílio Emergencial em 2020, o crescimento de CPFs ativos foi de 8,66%, já em 2021 a alta foi de 1,84%. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil tem 214,2 milhões de habitantes.
Segundo Banco24Horas, da TecBan, o Auxílio Emergencial foi um grande colaborador da bancarização no Brasil e, como consequência, da própria empresa. Com a demanda dos saques do benefício social, a companhia aumentou a presença em áreas periféricas e regiões afastadas das grandes cidades, um plano que já fazia parte da estratégia de crescimento da empresa.
Nos últimos anos também houve a chegada do Pix, sistema de pagamentos instantâneos que ajudou a reduzir a circulação de dinheiro em espécie no país, que desde o início do Plano Real, teve a sua primeira queda em 2021. Como consequência desse avanço, foram fechadas 2.351 agências bancárias durante a pandemia de Covid-19.
Uma outra condição que contribuiu com o fechamento das agências foi a expansão e popularização das fintechs, que são instituições financeiras totalmente digitais e tem o objetivo de otimizar a relação dos clientes com as suas finanças, além de a maioria não ter taxas como os bancos físicos.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que o acesso aos serviços financeiros é um caminho crucial para a inclusão social e o combate à desigualdade no país.
Ainda segundo a Febraban, “ao movimentar seus recursos em bancos, as pessoas têm acesso a produtos e serviços que proporcionarão mais conforto, segurança e rentabilidade. Além disso, passam a ter acesso a crédito, disputando recursos a taxas mais em conta e ficam livres da agiotagem”.
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Imagem: Banco24Horas (divulgação)