3 países da América Latina com salários mínimos maiores que o do Brasil
Conheça os 3 países da América Latina com salários maiores que no Brasil. Entenda o custo de vida e se vale a pena, conforme os moradores.
Para entender o verdadeiro valor do dinheiro em um país, precisamos responder a uma pergunta fundamental: o que é possível comprar com o salário dado? Afinal, a qualidade de vida que um salário pode proporcionar depende significativamente do custo de vida.
Observando os países latino-americanos com os salários mínimos mais altos, notamos uma economia mais forte em comparação com as outras nações da região. No entanto, assim como os salários são mais altos, o custo de vida também se encontra no topo.
Entendendo a vida das classes trabalhadoras na Costa Rica, Chile e Uruguai com o salário mínimo
Desse modo, conheça a seguir os 3 países latinos (Chile, Uruguai e Costa Rica) que possuem salários mínimos maiores que no Brasil (R$1.320) e como funciona o custo de vida, de acordo com moradores dessas regiões, em entrevista à BBC News Mundo.
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Chile (US$ 550 ou R$ 2.629)
No Chile, a principal provedora de uma família de oito pessoas, Rosario Román, trabalha como auxiliar em uma cafeteria e ganha um salário mínimo de 440 mil pesos chilenos (aproximadamente R$ 2.629). Román afirma que 70% do orçamento da família destina-se à alimentação. Com os 30% restantes usados para cobrir as despesas básicas, como luz, água, gás, transporte e produtos de limpeza.
Uruguai (US$ 550, cerca de R$ 2.629)
No Uruguai, Valéria Avondet lida com o delicado equilíbrio de viver com o equivalente à cerca de R$ 2.629, que ganha por mês trabalhando como operadora de vendas em um call center. No entanto, gasta boa parte do seu salário com aluguel, impostos e serviços, enquanto utiliza o restante para cobrir despesas essenciais como alimentação e transporte.
Costa Rica (US$ 650, equivalente a R$ 3.107)
Na Costa Rica, Ana Yancy Segura e sua família sobrevivem com um salário mínimo de 352.165 colones (aproximadamente R$ 3.107), o mais alto salário mínimo da América Latina. No entanto, de acordo com Segura, esse valor não é suficiente para cobrir suas necessidades básicas e de seus três filhos pequenos.
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