30% dos brasileiros deseja comprar a casa própria; veja como usar o FGTS Futuro para isso
FGTS Futuro é uma nova modalidade que facilita a compra de casa própria pelo Minha Casa, Minha Vida. Saiba mais aqui!
Segundo os resultados da pesquisa inicial do Radar Febraban de 2024, quase metade dos cidadãos brasileiros (48%) expressa interesse em investir em moradia. Ademais, 30% almejam adquirir uma casa própria e 18% têm o intuito de reformar um imóvel já existente.
Isso caso disponham dos recursos necessários. Desse modo, a partir de março, os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida que trabalham com carteira assinada poderão estar mais próximos de conquistar o sonho da casa própria.
Isso se deve à esperada regulamentação do FGTS Futuro pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Sendo assim, a nova modalidade permitirá a utilização das contribuições futuras do empregador ao FGTS como parte da comprovação de renda.
Casa própria com FGTS Futuro
O objetivo dessa iniciativa é possibilitar a aquisição de imóveis mais caros ou reduzir o valor da prestação. Num primeiro momento, o FGTS Futuro funcionará de maneira experimental, beneficiando cerca de 60 mil famílias da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida. Logo, aquelas com renda mensal de até dois salários mínimos.
Caso a iniciativa obtenha sucesso, a ideia do governo federal é estendê-la a todos os participantes do programa, incluindo famílias com renda de até R$ 8 mil mensais. Dessa forma, o cálculo é simples: todo mês, o empregador deposita no FGTS 8% do salário do trabalhador com carteira assinada.
Com o FGTS Futuro, essa porcentagem serviria para comprovar uma renda maior. Assim, incluindo o Fundo de Garantia no cálculo da renda mensal, o mutuário teria mais condições de financiar um imóvel de valor mais alto, ou de comprar a casa própria que inicialmente planejou adquirir, mas com uma redução no valor da prestação.
Riscos a serem considerados
Apesar das vantagens, os mutuários precisam estar atentos aos riscos. O principal deles é a perda do emprego. Caso isso ocorra, o trabalhador deverá arcar com o valor integral da prestação: o valor que pagava antes mais os 8% do salário anterior depositados pelo antigo empregador.
Caso não consiga arcar com as prestações por mais de seis meses, o mutuário perderá o imóvel. Por outro lado, existe a possibilidade de suspensão das prestações por até seis meses, com o valor não pago sendo incorporado ao saldo devedor – uma ajuda já aplicada a financiamentos habitacionais concedidos com recursos do FGTS.
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Portanto, ao optar pela modalidade FGTS Futuro, é importante considerar todos esses aspectos e tomar uma decisão consciente para que o sonho da casa própria não se transforme em um pesadelo financeiro.
Imagem: Andrey_Popov / Shutterstock.com – Edição: Equipe Seu Crédito Digital