4° fase do Open Finance é iniciada; veja as novidades
Descubra as empolgantes atualizações da 4ª fase do Open Finance! Leia agora e mantenha-se informado sobre as inovações financeiras.
Em constante evolução, o Open Finance – o sistema financeiro aberto – acaba de entrar na sua 4ª fase de implementação. A partir de agora, os consumidores terão a possibilidade de compartilhar suas informações de investimento entre diferentes instituições financeiras.
O Banco Central afirma que as empresas podem usar esses dados para oferecer aos consumidores produtos e serviços personalizados, sempre com custos mais competitivos.
O compartilhamento de dados pelo Open Finance só é feito com o consentimento do cliente, conforme explica a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Ou seja, a instituição pode usar a informação apenas para o fim específico para o qual foi autorizada, e dentro de um período escolhido pelo próprio usuário. Assim, nenhuma instituição pode fazer uso das informações para outra finalidade.
Quais são as novidades desta 4ª fase do Open Finance?
Com a 4ª fase, o compartilhamento de dados de investimento inicia uma nova etapa do Open Finance. Nesse cenário, as instituições financeiras têm a oportunidade de oferecer produtos e serviços de investimento mais adequados a seus clientes, o que pode facilitar o gerenciamento desses ativos.
Segundo Matheus Rauber Coradin, assessor sênior do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), um dos possíveis benefícios seria uma maior facilidade e agilidade para consolidar os dados de investimentos dispersos em várias instituições.
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Como os clientes podem se beneficiar?
Ademais, por meio do Open Finance, os indivíduos podem autorizar, inclusive, instituições com as quais ainda não têm relacionamento, a ter acesso a informações de aplicações em CDB, Tesouro Direto, fundos de investimento e ações.
Dessa forma, esses participantes poderão oferecer melhores condições e retornos financeiros para o consumidor. A 4ª fase prevê ainda, a partir do próximo ano, o compartilhamento de dados sobre câmbio, credenciamento, seguro, previdência e capitalização.
É seguro compartilhar essas informações?
As empresas devem obter o consentimento explícito dos consumidores para compartilhar suas informações. Além disso, eles têm direito de retirar esse consentimento a qualquer momento, como afirma Cristiano Maschio, especialista em tecnologia de pagamentos e CEO da fintech Qesh.
Para alcançar esse objetivo, o cliente deve acessar o aplicativo ou internet banking da instituição à qual deseja fornecer suas informações. Em seguida, ele concede autorização para que essa instituição busque seus dados de investimentos presentes em outros órgãos.
Imagem: THICHA SATAPITANON / Shutterstock.com