5 dicas para você manter a sua saúde mental mesmo estando endividado

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mais de 79% das famílias brasileiras estavam em situação de inadimplência em 2022. Então, se você está endividado e não sabe o que fazer para preservar a sua saúde mental, continue lendo esta matéria!

Desde 2020, com a pandemia, a população mundial encarou grandes desafios para a saúde mental. A falta de convivência social, o aumento do desemprego, a instabilidade econômica e o clima de medo causado pela Covid-19 cobraram um alto preço para o psicológico do indivíduo.

É preciso ter responsabilidade financeira

Em entrevista ao site Terra, a especialista em comportamento e carreira Rebeca Toyama considera que o maior problema da formação de dívidas é a falta de educação financeira no país.

“Quando analisamos que os meios de pagamentos mais usados continuam sendo cartão de crédito, crediário oferecido pelo comércio e cheque especial, não é difícil concluir que a falta de educação financeira é um problema sério que afeta, inclusive, a saúde mental dos brasileiros”, esclarece a especialista.

Com o recuo do nível do desemprego e o aquecimento da economia, o momento é de atenção para aqueles que querem voltar a consumir assiduamente, sem formar dívidas.

Um estudo realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) indica que, quando endividado, o indivíduo apresenta mais frequentemente sintomas de ansiedade. Além disso, pode abusar de substâncias ou mesmo agir impulsivamente em relação às compras ou à comida.

Dicas para não ficar mais endividado

Não é raro acontecer um imprevisto e, devido à falta de um planejamento, a pessoa entrar em uma dívida. O que pode prevenir essa situação é a criação de hábitos que visem à preservação da saúde financeira e da saúde mental.

Confira, a seguir, 5 dicas para você não perder o controle de suas finanças e manter a saúde mental em dia:

• Elabore um orçamento mensal e, se possível, evite gastar tudo o que ganha. O objetivo, com isso, é honrar seus compromissos e formar uma reserva de emergência;
• Realize um consumo consciente: não adicione gastos que não são necessários, principalmente se tiver uma margem baixa de folga entre o que recebe e o orçamento;
• Invista em sua carreira ou seu negócio para manter seu poder de compra;
• Utilize seus limites de crédito com consciência, entendendo que não é uma questão de “dinheiro extra”, mas um comprometimento da renda fixa que você possui;
• Adote uma vida saudável, de autoconhecimento, respeitando os seus limites enquanto indivíduo.

Imagem: fizkes/shutterstock.com