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5 golpes que podem aumentar com o início do Open Banking

Apesar do benefício que pode trazer aos clientes, o Open Banking pode expor novas vulnerabilidade à segurança, e fomentar golpes.

O Open Banking promete revolucionar o setor bancário e trazer mais competitividade aos bancos, fintechs e instituições financeiras. Por meio da padronização do compartilhamento de informações entre as instituições, os clientes podem ver qual empresa é mais vantajosa. Com isso, eles podem fazer a portabilidade de forma rápida e sem burocracia. Porém, todo esse avanço pode comprometer a segurança, e fomentar, em especial, 5 golpes. Confira abaixo quais são eles e como se proteger.

5 golpes que podem aumentar com o início do Open Banking

De acordo com Fabrício Ikeda, diretor de Prevenção a Fraudes da FICO, os criminosos podem se aproveitar do maior compartilhamento de informações e criar golpes dentro do novo ecossistema. Em especial, 5 golpes podem aumentar.

  1. Site falso que oferta serviços interessantes: Em suma, tome cuidados com os serviços abrangentes com poucas taxas, com descontos e recompensas. Para se proteger, o consumidor deve observar as ofertas que parecem muito boas, e prestar atenção nos endereços de sites e ver se eles tem proteções básicas, como o HTTPS em sua URL.
  2. Provedores de serviço que facilitam a lavagem de dinheiro: A tecnologia estimula o uso das “redes de mulas”, que movem e depositam fundos com mais velocidade do que a polícia pode rastrear. Nisso, a figura do “pastor de mulas” pode usar o Open Banking para assumir o controle direto, vinculando contas através de provedores de serviços. Os criminosos podem ainda, usar um software automatizado responsável por gerenciar todo o processo.
  3. Sistemas falsos de checagem de fraudes: O 3º dos 5 golpes possíveis refere-se a um sistema, a primeira vista válido, que faz verificações e/ou autorizações falsas. Dessa forma, os criminosos conseguem fazer com que as suas operações pareçam reais.
  4. Ataques direitos aos provedores de serviços: Nem todas as instituições contam com provedores de serviço externo. Dessa forma, as empresas costumam ser alvo de crimes, que tentam roubar as informações dos usuários. Por isso, é necessário investir em soluções de segurança, e se enquadrar na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
  5. Remoção de dados por serviços externos: Por fim, dentre os 5 golpes, os criminosos podem criar os prestadores de serviços falsos para roubar as informações dos clientes. Com isso, o ladrão se aproveitaria do Open Banking para apagar os seus rastros com grande velocidade.

Como se proteger?

Existem algumas dicas básicas para se proteger dos 5 golpes que podem crescer com o início do Open Banking. Antes de mais nada, é necessário escolher apenas as instituições e os fornecedores de serviço de segurança. Ou seja, aquelas empresas que tenham um bom histórico, bem como a autorização do Banco Central para operar.

Além disso, jamais dê a permissão para alguém usar a sua conta ou dados pessoais fora dos canais oficiais das instituições. Outra dica importante é não clicar em links suspeitos que podem chegar por e-mail, por mensagens, entre outros. Paralelo a isso, desconfie de ligações de números desconhecidos e não compartilhe as suas informações pessoais por telefone.

Em suma, assim como os consumidores precisam tomar cuidados, as empresas também precisam se adaptar ao Open Banking. Ou seja, precisam atuar de forma inteligente na prevenção, no controle e na mitigação de ameaças. Além disso, as empresas precisam adotar um sistema de segurança, dividido por camadas. Dessa forma, garantem o acesso a sistemas e dados sensíveis, apenas às pessoas autorizadas. 

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Imagem: ra2 studio / shutterstock.com