Afinal, é possível recuperar dinheiro perdido em golpe do Pix?

No mundo digitalizado de hoje, o Pix tornou-se uma ferramenta incrivelmente conveniente para transferências instantâneas. No entanto, essa mesma praticidade também atraiu a atenção de golpistas que estão à espreita, prontos para enganar suas vítimas.

O resultado é um número crescente de pessoas que se veem envolvidas em histórias fraudulentas e fazendo pagamentos pelo Pix acreditando nos falsos relatos ou promessas. Consequentemente, surge a dúvida sobre a possível recuperação desse valor transferido.

O Banco Central (BC) indica, em seu portal que, em alguns casos, é possível recuperar o dinheiro de volta. Para isso, existe o Mecanismo Especial de Devolução do Pix (MED). Porém, é importante se atentar a alguns fatos como, por exemplo, a impossibilidade de devolução devido a enganos. 

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Como usar o MED do BC para receber seu Pix de volta?

É importante saber que o sistema não devolve valores que foram transferidos por causa de algum equívoco. Sendo assim, apenas 30% das solicitações são aceitas. Ademais, a instituição financeira da conta que recebeu o dinheiro pode bloquear os fundos do golpista e, com as devidas comprovações, o valor será reembolsado. Para isso, é necessário:

• Primeiramente, a pessoa deve entrar em contato com o banco para solicitar a abertura de uma notificação no MED. Isso deve ser realizado até 80 dias após o ocorrido;
• Após entrar em contato com a instituição, será necessário fornecer informações como a ID da transação, o valor, a data/hora da liquidação, a descrição, o nome do titular da conta que recebeu os fundos, entre outros detalhes;
• Por fim, será preciso estabelecer contato com o banco que recebeu o valor da fraude financeira. 

Quais são os golpes mais aplicados ultimamente?

À medida que a tecnologia avança, as técnicas também se desenvolvem de modo a fazer as vítimas acreditarem nas fraudes. Com isso, há uma lista extensa de golpes aplicados, mas três têm merecido destaque ultimamente. Veja:

• Golpe da falsa central de atendimento – nesse caso, os estelionatários fazem a vítima acreditar que estão em um contato oficial com suas respectivas instituições financeiras. De modo geral, são convencidos a fazer um Pix para solucionar supostos problemas nas contas;
• O falso parente – nesses golpes, os criminosos usam imagens de um parente seu para dizer que estão enfrentando problemas financeiros, e com isso, solicitam uma transferência;
• A fraude do namoro – golpistas usam aplicativos de relacionamento para criar uma relação com as vítimas. Ao longo das conversas, abordam um problema financeiro e pedem dinheiro.

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