Ainda não declarou o Imposto de Renda? Este comunicado pode te ajudar

Com o prazo final para a entrega da declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) 2024 se aproximando, muitos contribuintes ainda têm dúvidas sobre como proceder. Dessa maneira, este artigo aborda as mudanças para este ano e os erros mais comuns que podem custar caro no bolso dos contribuintes.

Para quem ainda não enviou sua declaração, é importante estar ciente das novidade deste ano. Dentre as mudanças, destacam-se os novos tetos para a declaração obrigatória que incluem rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 ou bens acima de R$ 800 mil. Além disso, há a inclusão obrigatória dos criptoativos e novas regras para dependentes no exterior.

Qual o melhor modelo de declaração a escolher?

Os contribuintes possuem duas opções de declaração à sua escolha: o modelo completo e o modelo simplificado. A escolha depende diretamente das despesas dedutíveis que o contribuinte teve durante o ano fiscal. O modelo completo pode ser mais benéfico para aqueles que tiveram muitas despesas médicas, educacionais e previdenciárias, enquanto o modelo simplificado oferece uma dedução padronizada de 20% sobre os rendimentos tributáveis, limitado a R$ 16.754,34.

Muitos contribuintes não sabem, mas declarar os rendimentos do cônjuge pode não ser sempre vantajoso. Dependendo dos rendimentos do cônjuge, incluí-lo como dependente pode aumentar significativamente o imposto devido. Avalie cuidadosamente os rendimentos do cônjuge antes de fazer essa escolha.

Como evitar erros comuns no Imposto de Renda

Outra dúvida comum é como declarar ganhos de capital ou rendimentos de aluguéis. Em ambos os casos, há procedimentos específicos que devem ser seguidos para evitar cair na malha fina. Por exemplo, ganhos de capital devem ser declarados por meio do preenchimento do GCAP (Ganhos de Capital).

• Use o programa da Receita Federal para preenchimento e verifique os cálculos automaticamente feitos pelo sistema.
• Dobre a atenção com os dados dos dependentes, especialmente em relação aos seus CPFs.
• Guarde todos os comprovantes de deduções por no mínimo cinco anos, pois eles podem ser solicitados pela Receita em futuras verificações.

O entendimento dessas e de outras regras pode não apenas evitar erros na declaração, como também otimizar o valor a restituir ou a pagar. Lembre-se: a entrega da declaração de IR é obrigatória para quem se enquadra nos requisitos da Receita Federal, e omissões podem resultar em multas e complicações legais.

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Embora o processo de declaração do IR possa parecer complexo, uma preparação cuidadosa e um entendimento claro das normas podem simplificar significativamente essa obrigação anual.