Alerta para os motoristas: golpe da ‘bomba fantasma’ está viralizando na internet

Os postos de combustível estão cada vez mais no centro das atenções, especialmente após um vídeo que viralizou nas redes sociais. No conteúdo, um cliente discute com o frentista de um posto situado em um supermercado em Goiás. A contenda se deu por causa de uma bomba de combustível que, na verdade, não estava operando. No jargão popular, eles estavam aplicando o golpe da ‘bomba fantasma’.

O termo é novo e tem causado muita confusão e curiosidade. Afinal, o que é uma bomba fantasma de combustível? Vamos explicar isso a seguir.

Explicando o golpe da bomba fantasma

O golpe da bomba fantasma ocorre em postos de combustível e consiste em simular um abastecimento de combustível. Os infratores manipulam a bomba de combustível para fazer parecer que ela está abastecendo o veículo de maneira normal, mas a realidade é que nada é fornecido ao tanque. É um crime em que o cliente paga, mas não recebe o combustível.

Os fraudadores podem executar o golpe de várias maneiras. Entre elas, é a utilização de ferramentas eletrônicas que interrompem a circulação de combustível ou dispositivos que adulteram a contagem de litros.

Embora possa ser difícil perceber que você está sendo vítima deste golpe, existem algumas medidas preventivas que você pode fazer. Veja:

• Verifique se a bomba de gasolina está funcionando corretamente antes de começar abastecer;
• Além disso, certificar-se de que o contador de litros está funcionando corretamente também.

O que fazer se for vítima deste golpe?

A primeira coisa a fazer é alertar o posto de combustível sobre a situação. Além disso, é aconselhável exigir um reembolso pelo combustível que não recebeu. Por fim, registre a ocorrência no posto policial mais próximo, isso contribuirá para a investigação e ajudará a identificar os responsáveis pelo delito.

Caso não receba o reembolso, é possível entrar em contato com o banco ou a financeira para explicar o ocorrido e fazer uma reclamação no Procon.

Caso de Goiás: verificação e investigações em andamento

Os testes de litros realizados pelo Procon para verificar a qualidade do combustível foram satisfatórios. Porém, não foi apurado se algum dispositivo eletrônico foi usado para interferir na quantidade de combustível realmente inserida no tanque.

Já que o Procon não tem permissão para abrir a bomba de gasolina, o caso foi levado à Polícia Civil de Goiás. A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) está investigando o caso em conjunto com outros postos de combustível na região que também foram denunciados pela mesma conduta.

Imagem: DimaBerlin / Shutterstock.com