Após corte de custos, Meta tem maior alta em quase 10 anos
A Meta teve sua maior alta na Nasdaq desde julho de 2013, o que animou os investidores. Confira o motivo do crescimento
Na última quinta-feira (2), as ações da Meta, controladora do Facebook, WhatsApp e Instagram, tiveram uma alta de 23,4% na Nasdaq. Dessa forma, essa é a maior alta percentual desde julho de 2013, quando tiveram alta de cerca de 30%. Assim, a alta se deve ao recente corte de custos e também ao programa de recompra de ações.
À vista disso, o que tem ajudado a estabilizar a cotação da Meta é que a empresa irá recomprar até R$ 40 bilhões em ações. Assim, Mark Zuckerberg afirmou que 2023 será um ano de eficiência. De acordo com analistas, o plano de cortes da Meta representa uma mudança relevante, já que nos trimestres anteriores a empresa alertou sobre as despesas crescentes.
Aumento do número de usuários
Além disso, a Meta, ao contrário do que previa o mercado, a Meta registrou, no último trimestre de 2022, um aumento no número de usuários ativos diariamente em sua plataforma de aplicativos, contrariando a previsão de um cenário negativo para o período.
Corte de vagas
Em novembro de 2022, a Meta anunciou um corte de 11 mil vagas. Dessa forma, em 2023, a empresa tem o intuito de diminuir US$ 5 bilhões em despesas e fechar o orçamento em US$ 89 bilhões. Portanto, o anúncio deixa os investidores mais calmos em relação à maior concorrência do TikTok.
Demissões nas ‘Big Techs’
Desde o final do segundo semestre de 2022, as grandes empresas de tecnologia, as famosas ‘Big Techs’ têm feito demissões em massa de seus funcionários, com a justificativa de que precisam realizar cortes de vagas devido à queda nas receitas em razão de uma desaceleração do setor. Assim, as empresas que já promoveram as demissões foram:
- Twitter: 3.700 funcionários;
- Meta (Facebook/Instagram/WhatsApp): 11 mil funcionários;
- Microsoft: 10 mil funcionários;
- Amazon: 18 mil funcionários;
- Alphabet (Google): 12 mil funcionários.
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